Meghan Markle é acusada de bullying por ex-funcionário
Alegações foram reveladas dias antes de exibição da entrevista em que Meghan dará detalhes sobre os verdadeiros motivos de sua saída da realeza
Um ex-funcionário do Palácio de Kensington está acusando Meghan Markle de ter praticado bullying contra membros de sua equipe enquanto vivia no Palácio de Kensington.
Segundo reportagem publicada pelo The Times na terça-feira (2), Jason Knauf, ex-secretário de comunicações da Duquesa, abriu uma reclamação contra Meghan em outubro de 2018, na qual alega que ela teria expulsado dois assistentes pessoais e minado a confiança de uma terceira pessoa da equipe.
Fontes contatadas pelo jornal disseram que só se manifestaram agora, pois sentiram que apenas uma versão parcial do período em que Meghan trabalhou como membro da família real havia sido divulgada. Elas também afirmaram que o príncipe Harry teria pedido a Jason que não fosse adiante com a reclamação.
Hoje trabalhando como diretor executivo da Royal Foundation ligada ao príncipe William e Kate Middleton, Jason teria enviado um email para Simon Case, na época secretário pessoal de William, após conversas com Samantha Carruthers, chefe do RH real.
“A Duquesa sempre tem alguém como seu alvo principal. Ela está fazendo bullying com [nome omitido pelo Times] e buscando formas de destruir a autoconfiança dela”, dizia trecho da mensagem. “Recebemos denúncias e mais denúncias de pessoas que testemunharam comportamentos inaceitáveis da Duquesa em interações com [nome omitido].”
Jason também teria dito que a chefe do RH havia concordado que a situação era muito séria e que ele estava preocupado de que nada seria feito a respeito.
Procurados pelo jornal, os advogados de Meghan e Harry disseram que o veículo “estava sendo usado pelo Palácio de Buckingham para vender uma narrativa completamente falsa” nas vésperas da exibição da entrevista que o casal deu a Oprah Winfrey.
Agendada para o próximo domingo (7), esta será a primeira conversa do casal com a imprensa desde que deixaram a família real e é esperado que eles deem detalhes sobre os verdadeiros motivos do rompimento.
“Vamos chamar isso pelo que é: uma calculada campanha de difamação baseada em desinformação enganosa e prejudicial”, disse um porta-voz dos Sussex. “Estamos desapontados em ver essa imagem difamatória da Duquesa de Sussex receber credibilidade de um veículo de notícias.”
“Não é coincidência que essas antigas e distorcidas acusações criadas para minar a duquesa estão sendo trazidas para a mídia britânica pouco antes dela e do duque falarem abertamente e honestamente sobre suas experiências nos últimos anos”, continuou.
Ainda de acordo com este porta-voz, Meghan está triste por esse “último ataque contra seu caráter, especialmente enquanto alguém que já foi alvo de bullying e é profundamente comprometida em ajudar aqueles que vivenciaram traumas e dores.”
“Ela está determinada a continuar seu trabalho, construindo compaixão ao redor do mundo, e continuará se esforçando para dar exemplo ao fazer o que é correto e bom.”
No começo da tarde de quarta-feira (3), o Palácio de Buckingham também se manifestou sobre o caso. Em comunicado próprio, eles afirmaram preocupação com as alegações publicadas pelo Times e que a situação será investigada.
“Nossa equipe de RH analisará as circunstâncias descritas no artigo. Membros do quadro de funcionários envolvidos na época, inclusive aqueles que já deixaram a casa, serão convidados a participar para avaliar se lições pode ser aprendidas. A Casa Real possui uma política de dignidade no trabalho e não irá tolerar bullying ou assédio no ambiente profissional.”
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