Marcello Novaes: “Max é o personagem que mais exigiu de mim até hoje”
Surfista, de bem com a vida, o ator conta como foi construindo o vilão de Avenida Brasil e abre seu coração sobre o amor
Marcello Noaves comemora o sucesso de seu vilão em “Avenida Brasil”
Foto: TV Globo/Divulgação
Mau-caráter, mulherengo e muito trouxa, o Max de Avenida Brasil vêm rendendo elogios rasgados a Marcello Novaes. Por onde ele passa, a mulherada não dá folga. “Larga a jararaca da Carminha e vem pra minha casa!”, já ouviu na rua o ator que em agosto fará 50 anos e 30 de carreira.
Avenida Brasil é o 18º folhetim do ator, e ele está adorando interpretar um canalhão. Marcello, que também brilhou em minisséries e outras produções globais, foi casado com Sheyla Beta, mãe de seu filho Diogo, de 18 anos, e com a atriz Letícia Spiller com quem tem Pedro, de 14. Atualmente está solteiro e louco para se apaixonar de novo. A seguir, ele fala de amor, TV e muito mais.
Como é fazer esse bandidão tão pesado?
O Max é um presente para mim, especialmente neste ano, em que completo 50 anos de idade e 30 de profissão. Não poderia receber algo maior!
Faltava um vilão na sua carreira?
Um personagem com a expressão do Max eu acho que sim. Acredito que o ator gosta de tipos diferentes e difíceis. Em Chiquinha Gonzaga (1999), fiz um vilão, mas não com a intensidade desse, que é tão atual, tão real. Parece que estou sabendo fazer melhor do que quando interpretei o Jacinto, de Chiquinha.
Quais as cenas do Max que mais impressionaram você até aqui?
As com a Mel Maia (a Nina na primeira fase) foram as que mais me marcaram até agora. Sou pai, me preocupo em não machucar, fico morrendo de medo de apertar, arranhar. Confesso que não gosto de contracenar com criança e nem com animal, pelo cuidado e carinho que tenho por eles. Esse personagem, então, teve sequências muito complicadas, violentas com criança, fico receoso de ela não entender que aquilo é ficção. Quando terminava a gravação, eu sempre falava para a Mel: O tio Marcello não tem nada a ver com o tio Max, tá? (Risos).
Como fez para construir o Max?
Busquei na rua, em todas as maldades, nas posturas ruins que a gente vê no jornal, no mundo de hoje. Sou um cara que vivi muito na rua, no bom sentido! (Risos). Brincadeiras à parte, conheço esse mundo. A mãe do meu filho mais velho nasceu na Rocinha (comunidade carioca), então sou um cara que sobe e desce morro, que vai à zona sul, à zona norte, conheço um pouco desse universo. O Max é o personagem que mais exigiu de mim até hoje!
Está solteiro, casado ou procurando um amor?
Há cinco anos estou solteiro, já está no momento de conhecer alguém… Minha mãe fala: Meu filho, na hora que tiver que aparecer, vai aparecer. E tenho, mesmo, vontade de me apaixonar de novo! Casamento acho que é uma consequência do amor, da compatibilidade e se tiver que casar, eu caso, sem problemas! (Risos).
Quando e como vai comemorar os seus 50 anos?
Dia 18 de agosto. Vou fazer uma festa daquelas!