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Caso Marina Joyce: as mais loucas teorias da conspiração

Seria um golpe de publicidade, abuso de drogas ou viagem dos fãs?

Por Gabriela Kimura
Atualizado em 12 abr 2024, 14h12 - Publicado em 28 jul 2016, 12h22
Reprodução/Instagram (/)
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Se você se desconectou da internet nas últimas 48 horas, provavelmente não sabe o que quer dizer (ou quem é) Marina Joyce. A youtuber britânica ganhou os Trending Topics do Twitter na quarta-feira (27) com a suposta tragédia que estava acontecendo em sua vida. Tragédia essa que ninguém soube pontuar qual era – e isso gerou muitas teorias loucas e interessantes sobre o assunto.

1. Ação de marketing para ganho pessoal

Após 48 horas de puro terror, insônia e teorias mirabolantes, a youtuber britânica afirmou que, de fato, está tudo bem em uma entrevista exclusiva para o The Sun. Muitas pessoas – fãs e que nem sabem quem é Marina – ficaram revoltadas com esse final “não surpreendente” e ainda acham que isso foi só um jeito de se autopromover. A real é que agora o mundo inteiro sabe quem ela é, então, meio funcionou (provavelmente sem querer).

2. …ou uma ação para lançar a nova temporada de Black Mirror

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Seria um jeito bem doentio e estilo Jogos Mortais fazer uma coisa dessa, mas houve quem cogitasse essa possibilidade. Sei que eu não assistiria uma série que faz esse tipo de ação, jamais!

3. Sequestro

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Dentre todas as hipóteses criadas por internautas do mundo todo, a de sequestro e cárcere privado foi uma das que mais perdurou. Teoricamente, o namorado de Marina estaria a mantendo prisioneira em sua própria casa, justamente por eles estarem um relacionamento abusivo.

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Isso justificaria o suposto barulho de “correntes” que algumas pessoas juraram ouvir quando ela mexia os pés nos vídeos, os hematomas e o olhar assustado da jovem em alguns momentos. Há ainda ligação desse tal sequestro com o Estado Islâmico (???), que falaremos em breve.

4. Relacionamento abusivo

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Mesmo sendo uma parte importante das teorias que sustentavam o fato de que Marina não estava “sã e salva”, é difícil descartá-la por completo. O que é hipotético é a parte de que ele a teria sequestrado em sua própria casa, invadido as contas das redes sociais da youtuber e estaria a forçando a gravar os vídeos. O que não é – e isso não há como ter certeza – teoria é que, quando em relacionamentos abusivos, muitas vezes, as vítimas levam tempo para perceber.

5. Participação terrorista do IS

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A outra opção de conexão com o tal do sequestro (e a mais maravilhosa) era de que, na verdade, o ISIS havia sequestrado a garota, forçando-a a gravar os vídeos. As explicações variavam bastante, usando as “provas” como base para a argumentação toda – como os hematomas, a cara de terror e até a arma no quarto dela -, principalmente pela própria organização terrorista ter afirmado que o Reino Unido seria o seu próximo alvo. Só que a Marina não tem nada a ver com isso.

6. Delírio consequente de abuso de drogas

A segunda teoria mais apoiada entre os ~tuiteiros~ era a de que Marina estaria sofrendo com delírios como consequência do uso de drogas, como a speed. Anfetamina, cocaína e até heroína entraram na lista das possíveis substâncias que seriam utilizadas pela garota – e por isso o jeito estranho, acelerado, desconexo e por vezes amendrotado dela.

7. Distúrbios psiquiátricos (esquisofrênia)

Ao mesmo tempo em que o sequestro e cárcere privado ganhavam força entre os teóricos de Facebook, alguns indícios levavam a crer que Marina poderia sofrer de transtornos psiquiátricos, como a esquizofrenia. Os hematomas seriam parte dos momentos em que ela mesmo se agride, durante as crises psicóticas, bem como o olhar assustado – que poderia estar vendo ou ouvindo coisas que não existem.

Após o desabafo da mãe e de amigas de que “Marina está passando por problemas pessoais, mas está bem”, seus fãs apostam nessa hipótese. É um assunto complicado, com um grande estigma e que exclui as pessoas com o transtorno da sociedade, por isso, compreende-se o porquê de ela se manter em silêncio.

8. Que, na verdade, ela já teria morrido.

É difícil até explicar o que dizer, só sentir.

9. Ela estaria na Califórnia, não em Londres.

Alguém no Twitter publicou que havia rastreado o IP dela e que se encontrava na Califórnia, nos Estados Unidos, a mais de oito mil quilômetros de distância de sua terra natal. O que seria uma forte evidência do tal do sequestro, na verdade, se mostrou uma bela teoria furada.

O que sabemos até agora é que Marina está bem, acompanhada de sua família e segue fazendo seus vídeos no Youtube. E só nos resta seguir a vida depois desse furacão!

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