Bruna Marquezine: “Tenho o direito de sair, me divertir, beijar quem eu quero!”
A atriz garante que não se incomoda com o assédio da imprensa e afirma estar muito feliz com seu namorado, o modelo Marlon Teixeira
Ela é top, capa de revista… Aos 19 anos, a mais-mais Bruna Marquezine encara o desafio de interpretar sua segunda protagonista na televisão, a batalhadora Marizete, de I Love Paraisópolis.
Na trama, que estreia no dia 11 de maio no lugar de Alto Astral, sua personagem é moradora da comunidade de Paraisópolis, em São Paulo, e rala para melhorar de vida.
Apesar de estar longe da TV desde Em Família (2014), na qual protagonizou a Luiza, Bruna nunca fica longe dos holofotes. Sua vida pessoal atrai todas as atenções e, pelo jeito, ela já não dá bola para a torcida. “Não sofro mais. Eu me sinto mais madura”, dispara a gata, que, embora não tenha assumido publicamente o namoro com o modelo Marlon Teixeira, sempre curte a noite carioca ao lado dele.
Quer saber mais sobre a gata que vai bombar a trama global das 19h? Confira a entrevista e aproveite. Afinal, We love Bruna!
Pode nos contar um pouco sobre sua Marizete?
A Mari foi criada em Paraisópolis (comunidade de São Paulo) pela melhor amiga da mãe dela, que morreu quando ela era muito novinha. Teve uma infância difícil e amadureceu rápido. É uma menina forte e faz de tudo pela família.
Existe alguma rivalidade entre sua personagem e a de Tatá Werneck?
Nada, elas são irmãs. Cresceram juntas, dividiram tudo… Juntas, vão se envolver em várias aventuras e confusões.
Como é trabalhar com a Tatá?
Demais! Eu já a admirava como profissional e me apaixonei por essa pessoa incrível, que tem um coração lindo.
Por ser protagonista, você se sente pressionada a dar o seu melhor?
O meu melhor é garantido sempre, não só porque sou protagonista da novela.
Como lida com as eventuais críticas?
Elas são bem-vindas, pois podem abrir nossos olhos para coisas que a gente não enxerga no dia a dia. Mas temos de filtrar, ainda mais se vêm na internet. O Alcides Nogueira (autor da novela) fala que a web virou o esgoto do mau humor. E não dá para agradar todo mundo, né?
Conheceu Paraisópolis? O que achou da comunidade?
Gravamos lá e fomos muito bem recebidos. O que mais me surpreendeu é que é um polo cultural. Conhecemos a orquestra local, o corpo de balé, que é de cair o queixo… Quem é de lá tem muito orgulho, sente que pertence àquele lugar porque a maioria das pessoas do bairro trabalha por lá mesmo.
Sua personagem lembra Lurdinha, a periguete de Salve Jorge (2012)?
As duas são de comunidade, mas a Mari é muito diferente da Lurdinha. Precisei me preparar durante três meses para entender como se comporta uma garota da periferia de São Paulo, que é um universo completamente diferente do carioca.
Foi preciso suavizar o sotaque carioca, não?
A gente pensa que não tem sotaque, mas é só contracenar com alguém de São Paulo que ele grita! Por isso, neutralizamos todos os sotaques, não tem nem o chiado do carioca nem o erre puxado do paulista. A Mari trabalhou fora, morou em outro país. Não tem o sotaque tão forte assim.
O que você e a Marizete têm em comum?
Nós duas trabalhamos desde cedo, mas a Mari tem uma rotina mais puxada (risos). Ela começou aos 13 anos, foi faxineira, atendente em lanchonete, segurança… Quando você começa cedo, isso traz uma responsabilidade muito maior. Isso nos torna parecidas, além de sermos muito justas e leais com as pessoas que amamos.
Como foi a viagem para Nova York (EUA), onde também gravaram?
Muito frio, o maior frio que já passei na vida. Nas primeiras semanas, era quase insuportável. A gente tremia e, na hora do “gravando”, tinha que estar lá sorrindo. Mas depois o tempo foi esquentando. Um dia estava tudo branco, coberto pela neve, e no outro já tinha o sol brilhando. Aos poucos a gente foi se soltando. As cenas ficaram lindas. Valeu a pena.
Estourou o cartão de crédito por lá?
Foi complicadíssimo, tô pagando até hoje (gargalhadas). Fui com duas malas e voltei com quatro, mais uma de mão, uma torradeira para minha mãe e uma câmera fotográfica no pescoço. Estourei todos os cartões! Não dá para viajar com a Tatá. A gente não tem noção (risos). Uma incentivava a outra a comprar. Quando a gente foi ver, já não tinha mais dinheiro! Foi incrível, não me arrependo.
E o que fazia nas folgas?
Consegui aproveitar bastante. Como a maioria das cenas era de dia, quando a luz diminuía um pouco, liberavam a gente. Eu amava sair para jantar, andar em meio àquelas luzes, ia correndo comprar o ingresso de qualquer espetáculo da Broadway… Era tão bom que nem sentíamos mais o frio.
A Marizete ama o Ben (Maurício Destri), mas fica caidinha pelo Grego (Caio Castro). Por quê?
Os dois foram criados juntos, ela conhece a história e a família dele. Foi com o Grego que a Mari conheceu o amor, as coisas da vida, lá com seus 16, 17 anos… E o primeiro amor a gente guarda com carinho, né? Ele escolheu um caminho errado, mas ela o respeita.
Li que você está querendo perder cinco quilos antes da estreia da novela. Já atingiu sua meta?
Estou perdendo alguns quilinhos graças a Deus (risos). Tenho intolerância à proteína do leite e então mudei minha alimentação.
Está fazendo alguma dieta?
Estou começando uma detox para limpar o organismo das besteiras que comi. Agora meu cardápio está bem mais saudável (risos). Além disso, faço pilates e treino com personal, já que não dá tempo para frequentar uma academia.
A exposição a incomoda ou já aprendeu a lidar com isso?
Não me incomoda, mas eu seria muito pretensiosa de dizer que aprendi. Passei por um momento conturbado no ano passado. Estava em uma novela que foi um presente, mas realmente tive alguns problemas e minha vida pessoal estava muito exposta. Foi necessário enfrentar tudo aquilo. Não me arrependo de nada.
Por isso você evita falar sobre o namoro com Marlon Teixeira?
São coisas normais que todas meninas da minha idade fazem. Como qualquer garota, tenho o direito de sair, me divertir, beijar quem eu quero! Não preciso ficar me expondo por aí, mas também não vou me trancar numa caverna. Mas parece que, quando você se expõe, as pessoas ficam ainda mais curiosas e vêm atrás, é surreal! Estou num bom momento, muito feliz. Isso basta!
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