“A vantagem do laminado é que ele funciona como um sanduíche, formado por duas ou mais placas de vidro, e uma película de segurança no miolo”, aponta Carlos Henrique Mattar, da Cebrace, de Jacareí, SP. Caso estilhace, esse filme retém os pedaços, impedindo que se soltem. Já o temperado sofre um choque térmico durante a fabricação (etapa chamada de têmpera), tornando-se cinco vezes mais resistente que o comum. “E, se quebrar, não forma cacos pontiagudos: os fragmentos são menores e arredondados”, esclarece. O arquiteto paulistano Fernando Forte revela que os cortes e os furos devem ser feitos antes desse processo, por isso, as placas são feitas sob medida. Quem determina o uso de cada tipo é a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), por meio da norma NBR 7199: laminado para pisos, degraus, coberturas e guarda-corpos; temperado para boxes de banheiro, fogões, portas, janelas e divisórias.
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