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O lar ideal, com um empurrão do destino

Algumas paredes foram derrubadas, outras tantas, construídas. Tudo para que esta família do Sudeste pudesse conquistar a casa cheia de luz e de espaço que sempre quis – só que em um lugar onde, até então, ainda não havia procurado: a capital sergipana.

Por Juliana Duarte
Atualizado em 19 fev 2020, 14h08 - Publicado em 10 dez 2015, 09h00

Uma mineira e um carioca acabaram encontrando o lar dos sonhos em Aracaju. A cidade entrou de supetão na vida dos professores universitários Giulianna da Rocha Borges e Luis Felipe Souza da Silva. Tudo começou quando ele recebeu uma proposta de transferência para uma instituição na capital sergipana. A ideia pareceu atraente e, logo, foi fincando raízes no coração do casal, que começou a buscar um cantinho próprio. Até que o imóvel em um condomínio arborizado e tranquilo fez os olhos deles brilharem. “Nos apaixonamos de imediato, embora a falta de luz natural e o aperto em alguns dos cômodos nos preocupassem”, lembra Giulianna. Nada que uma boa reforma não pudesse resolver. Comandada pela arquiteta Mallu Carregosa, a obra durou três meses. O resultado agradou não somente o casal como também seus filhos Ana Luiza, de 5 anos, e Theo, de 1. Até o cachorrinho Tobias parece mais do que satisfeito.

SEM PAREDE, BELEZA À VISTA

A fim de integrar os ambientes, a divisória entre a sala e a cozinha veio abaixo) . A viga que restou dessa obra foi camuflada com o rebaixamento do teto com gesso no trecho da cozinha.

Com estrutura de MDF e eucalipto, a ilha ganhou tampo e rodapés de um tipo de marmoglass, pedra industrializada feita de cristais de vidro. A peça também funciona como suporte para a bancada de refeições.

Na linha do “parece, mas não é”, os modelos de porcelanato eleitos imitam a aparência de outros materiais: cimento queimado, no piso, e tijolos, na parede do sofá.

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Nessa superfície, uma composição de nichos vazados brinca com volumes e cores.

DERRUBA AQUI, LEVANTA ALI

O corredor lateral (1), que leva da entrada à churrasqueira, passando pela sala e pelos dois quartos, não era o bastante para assegurar toda a luminosidade que o casal desejava.

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Para proporcionar ainda mais luz e, ao mesmo tempo, trazer amplitude, foi feita a integração da sala (2) com a cozinha (3) – esta ainda ganhou área extra após incorporar a antiga lavanderia (4).

O quarto do casal (5) roubou um trecho da parte externa e, com isso, pôde abrigar um closet (6).

O quintal deu lugar a churrasqueira (7), lavanderia (8) e banheiro (9). Depois do quebra-quebra, a área da casa saltou de 98 m² para 130 m².

REVESTIMENTO FAZ A DIFERENÇA

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No banheiro da suíte, o casal decidiu  quebrar a brancura instalando uma faixa de porcelanato com desenho geométrico ( Ampla Design Mini , 60 x 60 cm, da Portobello, Portobello Shop , R$ 94,90 o m²) que vai do chão ao teto.

Já no das crianças, que também atua como lavabo, a opção recaiu sobre uma estampa mais discreta ( Paonazzetto Classic , 60 x 60 cm, da Portobello, Portobello Shop , R$ 94,90 o m²).

Mão na massa no ninho do caçula

No quarto do pequeno Theo, a superfície ao lado da cama recebeu, no trecho superior, papel de parede verde clarinho, e, no inferior, tinta acrílica branca. Na divisão entre eles, Giulianna usou cola de contato para fixar uma régua de MDF de 20 cm de altura.

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Cores mais vivas tingem o outro canto do ambiente. A própria mamãe pintou as faixas na parede com tinta acrílica amarela (ref. 500, da Coral). Outrora branca e pertencente a Ana Luiza, a cômoda foi renovada com tinta spray azul. “Para obter o efeito manchado, apliquei com a lata a 30 cm de distância, deixando alguns trechos com pouca ou nenhuma cobertura”, ensina a moradora. Os suportes que acomodam os livros do garoto, feitos de MDF por um marceneiro, foram pintados usando a mesma técnica. 

MIMOS PARA A CASA, MAS A MENINA E QUEM GANHA

O antigo morador deixou, sem querer, um presentinho no dormitório de Ana Luiza – um papel de parede delicado, que cobre a superfície na qual a cama foi encostada e se estende até uma parte do teto. A estampa exibe uma faixa com flores, e os moradores decidiram destacá-la instalando prateleiras coincidindo com cada margem.

Outro regalo – desta vez, de amigos da família – é a graciosa cortina. Note que o varão ficou escondido pela sanca  no trecho do teto que não é revestido de papel.

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Assim como no  quarto do menino,  um móvel reaproveitado ocupa o canto oposto  ao da cama – aqui,  a peça eleita é um antigo aparador, convertido  em mesa de estudo e suporte para a TV.

Decorando as paredes, também há prateleiras brancas, suportes vermelhos para livros e quadrinhos com desenhos da própria Ana Luiza.

SIMPLES E ACONCHEGANTE

Papel de parede também se apresenta como solução no quarto do casal – neste caso, aplicado em uma faixa da largura da cama, ele atua como cabeceira. O efeito é realçado pelo contraste da estampa floral com a pintura em tinta acrílica nos trechos restantes da superfície (cor Concreto, ref. 666, da Coral).

A assimetria tem seu charme! O criado-mudo amarelo, à direita do leito, faz contraponto com o móvel preto à esquerda – embora hoje cumpra o mesmo papel, ele era originalmente um gaveteiro de escritório, arrematado em uma promoção. “Aplicamos esmalte sintético automotivo,  e ele se transformou!”, conta Giulianna.

Uma porta de correr conduz ao pequeno terraço, decorado com móveis de madeira.  Esse visual rústico,  com um convidativo ar  de fazenda, foi pensado  para combinar com  o da área de lazer – até  o piso é o mesmo (veja  mais na pág. ao lado) .

EIS O RECANTO QUE FALTAVA

A primeira varanda a estampar uma capa de Minha Casa ( outubro/2013 ) inspirou os moradores na hora de planejar seu espaço gourmet. “Fiquei com aquele ambiente na cabeça e resolvi recriálo”, conta Giulianna.

Se no projeto da revista a churrasqueira recebeu cerâmica imitando canjiquinha, aqui, ela foi revestida com filetes de pedra mineira de verdade!

Os ladrilhos hidráulicos, por outro lado, ficaram só na aparência – trata-se de porcelanato simulando o revestimento. O mix de cinza, bege, laranja e azul das estampas aparece acima da pia, sob a bancada e em uma moldura no piso de cimento queimado.

Para evitar as manchas de uso no dia a dia, apenas metade da parede maior ficou branca; a outra foi pintada de Bege Dourado, da Coral.

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