Se você assiste Outlander, precisa refletir sobre estes 6 temas
A segunda parte da sétima temporada estreia dia 23 de novembro, com novos episódios sendo lançados semanalmente
No dia 23 de novembro, estreia a segunda parte da 7ª temporada na Disney+. Neste momento da trama, o casal Claire e Jamie, junto com o jovem Ian, deixa as colônias e chegam a sua amada terra natal: Escócia. Os perigos da guerra os obrigam a escolher entre estar ao lado daqueles que amam ou lutar pelo local que transformaram em seu lar. Enquanto isso, Roger e Brianna enfrentam novos inimigos através do tempo e devem lutar contra as forças que ameaçam separar sua família.
CLAUDIA conversou com o elenco, que refletiu sobre os pilares da história:
1. Romance
O romance entre Claire e Jamie ultrapassa barreiras de espaço e tempo. Mais do que apenas um envolvimento romântico, a relação é marcada por uma profunda conexão emocional e intelectual, além de uma parceria baseada em respeito e igualdade. Ao longo da trama, eles enfrentam desafios intensos, como guerras, separações e diferenças culturais, tornando-se uma jornada de amadurecimento e resiliência para ambos.
A série também proporciona reflexões sobre as várias formas de amor que podemos experimentar ao longo da vida. “No fundo, a produção é um romance. Mas tem tudo ao redor: o lado histórico, o tempo, a atmosfera. Esse é um relacionamento que as pessoas aspiram, um amor que se matura e que é humano”, conta o ator Sam Heughan, que interpreta o protagonista.
“Os dois personagens vêm com todas as suas inseguranças, mas sempre encontram o caminho de volta para si e conseguem encontrar um campo em comum. É realmente inspirador, e acho que todos esperamos por um amor como esse.”
2. História
Outlander mergulha em eventos históricos reais, transportando o espectador para épocas marcantes, como os levantes jacobitas e a Guerra da Independência Americana. A série não apenas recria esses momentos, mas também oferece uma visão sobre como as decisões políticas e os conflitos moldaram vidas, sociedades e culturas.
Essa também é uma oportunidade para refletir sobre as consequências dos atos humanos, sejam eles de coragem, traição ou sacrifício. Em sua jornada, Claire testemunha – e, em muitos momentos, é forçada a participar – desses eventos transformadores, o que nos leva a questionar o impacto de nossas ações no presente e o legado que deixamos para o futuro.
“Temos muitas figuras famosas, como George Washington. No entanto, eu não diria que somos necessariamente precisos. Espero que os fãs se interessem e façam uma pesquisa sobre esses diferentes acontecimentos para aprenderem o que aconteceu, de fato”, reflete John Bell, que vive o jovem Ian.
3. Preservação da cultura local
O roteiro também aborda a importância da preservação cultural, especialmente ao retratar a cultura escocesa e suas tradições. Durante diversas temporadas, o país é constantemente ameaçado pelos conflitos e imposições de forças externas, o que evidencia a força da memória coletiva. Desde o uso do idioma gaélico até os trajes e músicas típicas, a série convida o espectador a conhecer e valorizar os costumes do povo escocês.
“Todos deveríamos estar muito orgulhosos de onde viemos, da história e das pessoas que vieram antes de nós. Aprender sobre nossos antepassados me dá muito orgulho – sinto que isso me leva mais longe nas conversas do cotidiano”, afirma John.
4. Senso de comunidade
Em meio aos desafios históricos e pessoais, o senso de comunidade desempenha um papel chave na produção. Isso porque os personagens frequentemente se reúnem para enfrentar dificuldades e apoiar uns aos outros em tempos de necessidade. Seja na Escócia, nas colônias americanas, ou nos lares que criam ao longo do caminho, sempre há uma comunidade que os acolhe e os ajuda a sobreviver. Esse vínculo destaca a importância do apoio coletivo para enfrentar desafios, além de ressaltar o poder da união e da solidariedade.
5. Protagonismo feminino
Claire desafia estereótipos e assume papéis tradicionalmente atribuídos aos homens, tanto na profissão quanto nas ações de coragem e liderança. Como médica e mulher independente, ela confronta as limitações impostas pelo contexto histórico e não se deixa definir pelas expectativas de gênero.
“Às vezes, o conhecimento é um poder para ela porque ela pode ajudar as pessoas com ele. Mas ela sabe que tem seus limites – e isso a torna bastante humana”, avalia Caitriona Balfe, que vive a protagonista.
Além dela, Outlander traz outras pessoas que, cada uma a seu modo, mostram a diversidade da experiência feminina – incluindo questões como autonomia, maternidade e liberdade de escolha.
6. Identidade e raízes
Outlander explora como as origens e raízes culturais de cada um moldam suas decisões. Claire, por exemplo, é uma mulher do século XX que, ao ser transportada para o século XVIII, precisa adaptar-se e questionar sua própria identidade ao confrontar um mundo completamente diferente do seu. Esse contraste funciona para destacar o quanto as raízes influenciam na forma como o mundo é percebido, e como, mesmo em circunstâncias adversas, esses laços não são facilmente apagados.
“Esse é um dos temas que se repetem durante várias temporadas. O casal é imigrante em grande parte delas. E essa ideia de desejar sua casa enquanto cria uma nova em outro lugar é algo que exploramos de vez em quando”, explica Catriona. “A Claire é estrangeira e podemos perceber, a partir dela, as diferentes definições de lar.”
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