Guia: 5 dicas para comprar uma peça com design assinado
Descubra tudo o que você precisa saber antes de investir num móvel de grife
Está pensando em comprar um móvel com design assinado mas não sabe por onde começar? Seja para dar o toque final na sua decoração ou para adquirir aquela peça do seu designer preferido com a qual você sempre sonhou, reunimos cinco dicas para investir num móvel de grife sem dor de cabeça.
1. Defina qual é a finalidade da peça
A primeira coisa que se deve pensar é o motivo pelo qual você vai comprar uma peça com design assinado. É para compor o novo décor da sua casa? É porque você admira o trabalho de determinado designer? Para iniciar uma coleção?
“Os critérios dependem da pessoa e da situação. Se a finalidade é decoração, certamente vale pensar se a peça dialoga ou contrasta com o ambiente”, aconselha Andrea Bandoni, coordenadora da graduação em Design de Produto do Istituto Europeo di Design (IED) de São Paulo.
Para apreciadores de design ou colecionadores, os parâmetros são mais subjetivos. “Os critérios recaem mais sobre o histórico da peça e o impacto que ela causa na pessoa que vai conviver com o objeto.”
Já para quem pretende mergulhar no colecionismo, a dica é ficar de olho nas peças adquiridas por galerias e museus ou as que são bem avaliadas pela crítica especializada, que aponta algo que pode valorizar ou que é tendência.
2. Você precisa amar o design
Outra dica valiosa para selecionar um móvel assinado é que ele seja do jeito que mais lhe agrada, principalmente quando há opções de cor e tecido. “Independente da época, o móvel deve durar muito tempo e, para que isso aconteça, é importante que o usuário simplesmente ame a peça que escolheu.”
3. Procure fornecedores autorizados
Na hora de comprar, busque fornecedores autorizados ou mesmo o próprio designer para ter certeza da procedência e da autenticidade da peça.
No caso de móveis icônicos que são reeditados, Andrea opina que é preciso observar se faz sentido adquirir uma peça de outra época que é relançada. “Isso porque essas peças costumam ser caríssimas e nem sempre preservam a autenticidade original.” Mas se você é apaixonado pelo trabalho de um designer ou uma peça antiga em especial, a sugestão é verificar se o vendedor é autorizado.
4. Vale a pena comprar uma peça fora do país?
Para trazer um móvel do exterior, Andrea explica que se deve pagar imposto e a logística de entrega é mais complicada e cara. Geralmente não é vantajoso, mas o indicado é checar os valores. “Vale a pena pesquisar, pois sabemos que algumas lojas nacionais que revendem design importado muitas vezes acrescentam taxas altíssimas, fazendo com que valha a pena para o consumidor enfrentar os trâmites e impostos ao comprar direto do exterior.”
5. Como fazer a manutenção dos móveis?
Para garantir a durabilidade do seu móvel é importante seguir as orientações de uso e para limpeza. “Geralmente o fornecedor – seja a loja ou o próprio designer – dá instruções de manutenção, de acordo com o material empregado na peça, e também aponta, por exemplo, se o móvel pode ficar em área externa, se não pode receber determinado material de limpeza etc.”, explica Andrea.