Assine CLAUDIA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Como entender e superar um amor violento

Saiba como agir se você for agredida por um namorado ou marido

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 17 jan 2020, 12h53 - Publicado em 25 ago 2011, 21h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Saiba o que fazer em caso de agressão: existe ajuda gratuita
    Foto: Getty Images

    Casos de amor que terminam em agressão  dão a impressão de que a mulher exposta à violência doméstica, no fundo, gosta de apanhar – ou pelo menos aceita a situação. Mas a questão é mais complexa. “Ela não ama o cara quando ele bate nela, e sim quando a afaga. Esse homem acaba com a autoconfiança da parceira ao afastá-la da família e dos amigos. Aí, ela pensa que não conseguirá mais viver longe dele e se submete às agressões”, explica a psicóloga Cecília Teixeira Soares, da Secretaria de Direitos da Mulher do Rio de Janeiro.

    Apoio é fundamental
    A diferença de comportamento entre homens e mulheres também explica o porquê da violência doméstica. De maneira geral, mulheres são criadas para serem conciliadoras e emotivas, enquanto os homens precisam demonstrar valentia. “Elas encaram mais o amor como um processo de entrega do que eles. Por isso, confundem cuidado com posse, o que abre margem para a violência”, explica a psicóloga Branca Taperetti. A demora em procurar ajuda explica-se pela falta de apoio que elas sofrem, seja na família ou entre amigos. Muitos familiares sequer acreditam que um homem pode ser violento no ambiente doméstico. “Outros até sabem o que ocorre, mas acham que apanhar é o preço que se paga por namorar um homem violento. Ou seja, a culpa é da mulher por ter escolhido esse tipo de amor”, explica Cecília. “Há ainda casos de familiares que dizem ter passado por coisa pior, portanto a vítima deve aguentar as agressões”, explica Branca.

    Existe ajuda grátis!
    Isso é o que os especialistas chamam de “ciclo da violência doméstica”. Para sair dele, a a mulher deve fortalecer a autoestima. “Ela precisa olhar para si e perceber que é capaz de viver sozinha”, explica a psicóloga Sônia Paschoal. Nesse processo, a ajuda familiar é muito importante. “E não deve haver julgamentos, pois isso pode reduzir ainda mais a autoestima da vítima”, completa. O ideal é aliar a compreensão familiar à ajuda profissional, como terapia com psicólogos. Nas principais cidades brasileiras, há centros de apoio que oferecem o auxílio desses profissionais gratuitamente. Para saber os endereços, ligue para o número 180, da Central de Atendimento à Mulher, do governo federal. A ligação é gratuita

    Publicidade
    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Domine o fato. Confie na fonte.
    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!

    Receba mensalmente Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições
    digitais e acervos nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.

    a partir de R$ 12,90/mês

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.