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Amar, viajar e… aposentar! Como garantir uma renda no futuro

Diante das incertezas, garantir um complemento de renda para a aposentadoria torna-se essencial

Por Paola Carvalho, com oferecimento de BTG Pactual
Atualizado em 3 out 2022, 19h41 - Publicado em 30 set 2022, 08h17

Não importa a idade, qualquer hora é boa para planejar algo que se deseja muito, seja um próximo passo ou o que fazer quando não mais precisar trabalhar — um privilégio no Brasil, necessário dizer. Um objetivo de curto prazo, como uma viagem, é, claro, mais simples e factível de sair do papel. Arriscado, porém, não direcionar o foco lá para frente, na complexa aposentadoria brasileira. Cada real e cada mês contam para garantir uma renda que cubra os gastos futuros e ainda permita sonhar depois de se aposentar.

A Previdência Social, ligada ao governo, é a principal fonte de proventos para a maior parte dos brasileiros aposentados — 76%, segundo pesquisa realizada pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida em parceria com o Instituto Ipsos. Para ter direito aos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), é obrigatório fazer contribuições. O valor do recebimento futuro depende do tempo dessas contribuições e da sua idade. Você pode utilizar a “Calculadora do INSS” online para conhecer a sua realidade hoje e traçar cenários.

O sistema público de aposentadorias funciona em regime de repartição, ou seja, os trabalhadores em idade ativa pagam os benefícios de quem está aposentado. É aí que mora a preocupação. Como o país atravessa mudanças demográficas com o aumento da população idosa e queda da média de nascimentos, temos de lidar com o conhecido “déficit da previdência”, que não sabemos como impactará a nossa vez. Todos os principais candidatos à presidência da República citam em seus planos de governo o seu “aprimoramento” ou a sua “reconstrução”. É importante ficar atenta à reestruturação do sistema, mas essa agenda não pode nos paralisar.

Diante das incertezas, garantir um complemento de renda para a aposentadoria torna-se essencial. Tão importante quanto o planejamento financeiro é o previdenciário. Entre os investimentos mais óbvios estão o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). Não há o melhor ou o pior, mas aquele mais adequado para a sua condição. A composição de patrimônio ocorre pelo acúmulo de juros compostos e pela realização de aportes frequentes.

O resgate pode acontecer de uma só vez ou em parcelas, a diferença é o tratamento tributário. Enquanto o primeiro é conveniente para quem deseja diminuir a base tributável do Imposto de Renda, o outro é vantajoso porque, no resgate, a incidência de IR se dá apenas sobre o rendimento.

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As alternativas não se resumem ao PGBL ou VGBL. Outros tipos de investimentos podem fazer sentido na sua composição de longo prazo, a exemplo dos fundos previdenciários, desde os mais conservadores, expostos a produtos de renda fixa, aos mais agressivos, expostos em ações. Não é um em detrimento de outro, eles são complementares. Essa diversificação de fontes de ganhos na aposentadoria pode ser o seu passaporte para seguir sonhando — e realizando.

Paola colunista de CLAUDIA
(|Ilustração: Luíza Paternez/CLAUDIA)

*Eu sou Paola Carvalho, jornalista que cobre economia desde 2004, especializada em consultoria de investimentos financeiros e vencedora de prêmios de jornalismo por instituições do mercado financeiro.

Mais do que isso, que enquanto criança preferia brincar de banco em vez de Barbie, que fez um plano de previdência privada aos 18 anos e pagou o casamento com rendimentos de suas ações na bolsa de valores.

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