“Pais também devem ajudar com os bebês”, dizem mães
De acordo com mães, dividir as tarefas relacionadas ao bebê é a melhor forma de não sobrecarregar o casal
Pais devem colaborar nas tarefas relacionadas ao bebê depois do nascimento
Foto: Getty Images
O diálogo é fundamental na divisão das tarefas. Confiar e não criticar é difícil para muitas mães, mas importante para que os pais se sintam capazes de cuidar do bebê.
Dividir tarefas
“Amamentar à noite não foi um sofrimento, como eu imaginava antes de o Lorenzo nascer. Isso graças à ajuda do meu marido. Para não me sobrecarregar, combinamos que eu amamentaria e ele faria o resto. E foi assim. Nos três primeiros meses, à noite, era ele quem trocava a fralda, fazia o bebê arrotar e colocava de volta no berço. Sentir que tinha apoio foi importante para eu encarar a situação de forma mais tranquila.”
Debora, 36 anos, fotógrafa, mãe de Lorenzo, 5 meses
Levar o bebê para brincar
“Eu moro perto de um parque e, aos sábados, meu marido leva o Eduardo para brincar lá. Aproveito esse tempo para fazer minhas coisas. Durante a semana, meu filho fica o dia inteiro comigo. Acho ótimo esse tempo só deles. Eles brincam tanto que voltam para casa morrendo de fome.”
Kelly, 37 anos, dentista, mãe de Eduardo, 1 ano e 6 meses
Ele dá o banho!
“Meu marido trabalha o dia todo e só chega em casa à noite. Para ele e o bebê terem um tempo juntos, o banho fica por conta dele. Ele enche a banheira e os dois brincam, trocam carinhos e dão risadas. Eu evito estar por perto e aproveito para me organizar para o dia seguinte. O banho é um momento só do meu marido e do meu filho.”
Camila, 27 anos, secretária executiva, mãe de Guilherme, 1 ano e 4 meses
Não julgar o comportamento dele
“Achava as brincadeiras do meu marido exageradas. Mas, em vez de interferir, decidi observar minha filha. Ela se diverte muito e tem expressão feliz quando os dois estão juntos. Tanto que as gargalhadas para ele são bem mais frequentes do que para mim. Os pais, em geral, têm outro jeito, diferente do nosso, de lidar com o bebê. Se forem sempre censurados, deixam de ter iniciativa. Permitir que os dois fiquem a sós é importante para que o homem assuma responsabilidades.”
Sarita, 45 anos, economista e diretora do Centro Budista Mahabodi, mãe de Lorena, 5 meses
Revezar é a solução
“Eu e meu marido combinamos, ainda na gravidez, que após o nascimento do bebê nós dois dedicaríamos os primeiros três meses exclusivamente a nossa filha. Depois desse período, alternaríamos para não nos sentirmos sobrecarregados. Faço pilates e massagem toda semana. Meu marido joga bola e squash. Eu fico com a Beatriz quando ele tem esse ou qualquer outro compromisso e vice-versa. Todo dia, às 17h30, um denós dois vai buscá-la no berçário. Combinamos tudo na base do revezamento.”
Patricia, 30 anos, farmacêutica, mãe de Beatriz, 1 ano e 1 mês