As melhores dicas contra a dor e o desconforto dos bebês

Algumas precauções caseiras ajudam a amenizar cólicas e incômodos, como o nascimento dos dentinhos. O pediatra precisa ser consultado sempre que a criança apresentar febre e dores. Nenhum remédio deve ser administrado sem indicação do médico.

Nascimento dos dentes
“Minha filha ficou bem irritada quando os dentes começaram a nascer. Chorava e babava muito. Para aliviar a dor, eu oferecia o mordedor de gel gelado. Se o incômodo persistia, usava pomada à base de xilocaína, indicada pelo pediatra, que diminui a sensação de dor. É recomendável também lavar muitas vezes as mãos da criança, pois nesse período ela vai colocá-las o tempo todo na boca.”
Cibele, 32 anos, fotógrafa, mãe de Luiza, 1 ano e 5 meses

Contra a cólica
“Quando a Lorena chora de cólica, procuro manter o ambiente tranquilo e acalmá-la. Para aliviar a dor, eu a seguro no meu braço com a barriga para baixo, na posição do tigrinho, ou deito minha filha de bruços sobre uma das minhas pernas e tremo para embalá-la.”
Sarita, 45 anos, economista e diretora do Centro Budista Mahabodi, mãe de Lorena, 5 meses

“Ao completar duas semanas, a Iara começou a ter cólicas, que duraram até o terceiro mês, exatamente como previsto pelo pediatra. Eu costumava deitá-la, sem roupa, em cima do meu tórax, também nu. O contato corpo a corpo tranquiliza, esquenta e a dor vai embora. Ela ficava quietinha e até adormecia.”
Carolina, 26 anos, bióloga, mãe de Iara, 1 ano

Sempre consultar o pediatra
“Até os 6 meses, o bebê não possui todas as defesas de uma criança maiorzinha. Por isso, diante de qualquer febre ou dor, a mãe não pode se intimidar: deve ligar imediatamente para o pediatra. Se possível, resolva o problema com ele por telefone ou marque um encaixe no mesmo dia. Evite levar ao pronto-socorro.”
Juliana, 32 anos, pediatra, mãe de Leonardo, 6 meses

Utilize bolsa térmica
“Para aliviar dores rotineiras, utilizo bolsa térmica aquecida no micro-ondas. Feito de algodão e recheado de grãos naturais tratados, o produto é atóxico, pode ser usado também para aquecer o berço e é encontrado em farmácias homeopáticas. Acho prático, pois substitui a bolsa de água quente, com a vantagem de não precisar ferver a água. Nunca uso direto na pele do bebê, mas envolvida em uma toalha.”
Mara, 35 anos, fisioterapeuta, mãe de Lorenzo, 1 ano e 10 meses

Como medicar?
“Quando minha filha era pequenininha, eu administrava o medicamento com uma seringa descartável, que permite a dosagem exata e a ingestão gradativa do líquido. Colocava a Maria Eduarda no colo com a cabecinha levantada – nunca dava o remédio com ela deitada no berço, para evitar que engasgasse. Agora que está maior, eu a sento no cadeirão, mostro o remédio e não tento enganá-la. Uso colher de plástico com medida marcada para ter certeza da dosagem certa e coloco no fundo da língua, não próximo aos lábios, para impedir que ela cuspa. Outro cuidado importante é nunca deixar os medicamentos ao alcance das crianças.”
Fernanda, 31 anos, enfermeira, mãe de Maria Eduarda, 2 anos

Atenção no narizinho
“Principalmente nas grandes cidades, as crianças sofrem com a poluição e o tempo seco, que podem deixar a mucosa da narina irritada. Eu mantenho uma toalha umedecida no quarto do meu filho, pendurada em um cabide, ou coloco uma bacia com água próximo do berço. Já a utilização do vaporizador deve ser bem avaliada. Se usá-lo, deixe ligado por apenas algumas horas e nunca a noite toda.”
Juliana, 32 anos, pediatra, mãe de Leonardo, 6 meses