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A saudade é sinal de que vivemos algo bom, que vale a pena ser lembrado

Susana Vieira é atriz, mãe de Rodrigo e avó de Rafael e Bruno. E agora escreve aqui para você

Por Susana Vieira (colunista)
Atualizado em 21 jan 2020, 21h36 - Publicado em 9 jun 2015, 08h00
Thinkstok/Getty Images (/)
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A gente fala de saudade como se fosse algo muito triste, mas nem sempre é assim. Eu acho a saudade esplêndida, significa que algo bom foi vivido e que restaram boas lembranças na cabeça e no coração. O importante é o jeito de lidar com esse sentimento: relembrando e, se possível, revivendo.

Claro que tem coisa que dói muito, como a falta que faz alguém ou algo que não podemos ter mais, como um ente querido ou um animalzinho de estimação que já se foi. Minha maior saudade é da minha mãe, que morreu muito cedo. Do meu pai também, mas ele viveu até os 98 anos. Ela partiu bem antes…

Para amenizar essa dor, tento lembrar das coisas boas vividas. E tento ficar em paz comigo: não adianta chorar pelo que se foi. O que dá é para encher o coração de lembranças e seguir em frente.

Claro que quando perco alguém querido reajo como qualquer pessoa. Fico triste, choro… Mas depois que alguém vai embora, não há mais o que fazer. Curta as pessoas que você ama enquanto elas estão vivas! Depois só nos restará mesmo a saudade.

Outra saudade que me corta o coração é a dos meus netos, que moram nos Estados Unidos. É muita! Sou uma avó coruja. Enquanto estou perto, tento ser a melhor avó do mundo, dando muito amor, muito carinho, dizendo o quanto eu os amo! Mesmo longe, eles sentem esse meu carinho. Sempre nos falamos, e o sentimento é imenso. Hoje a tecnologia nos permite muitas formas de comunicação: vídeos, mensagens, áudios, telefonemas… Há sempre uma forma de tentar amenizar aquela dorzinha no peito.

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Sinto saudade também de lugares significativos para mim, em que tive uma história, onde fiz um passeio agradável com pessoas legais, de lugares calmos para relaxar. Mas tem uma coisa de que eu sinto mais falta ainda: de quando as pessoas respeitavam mais os outros, quando existia mais educação e, principalmente, mais amor ao próximo. Eita tempo bom. Será que não volta mais?

Um beijo bem grande,

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PS: a gente precisa falar para as pessoas o quanto as amamos todos os dias. Não deixe para amanhã!

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