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5 brincadeiras eficientes na iniciação esportiva

Para se tornar um craque no esporte, seu filho precisa mesmo é brincar muito

Por Estúdio ABC
Atualizado em 3 nov 2016, 16h59 - Publicado em 27 jul 2016, 16h29
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Que praticar um esporte é fundamental para a saúde física e emocional, isso ninguém discute. Mas a infância não é o momento certo de encarar regras rígidas e treinos exaustivos. A partir dos 3 anos, a criança pode e deve começar a desenvolver habilidades como coordenação motora, velocidade, agilidade, equilíbrio, força e flexibilidade – todas serão importantes para a prática futura de diversas modalidades esportivas. Mas deve fazer tudo isso literalmente brincando, adverte Deborah Palma, coordenadora do curso de Educação Física da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo. “Em vez de começar pelo jogo, uma atividade complexa que envolve regras, vencedores, perdedores e tempo predeterminado, a iniciação esportiva deve começar pela brincadeira, que tem caráter espontâneo, regras mais simples e tempo livre”, explica. A seguir, Deborah destaca cinco atividades simples que toda criança adora – e mostra como elas vão muito além da diversão.

Queimada

“Esse clássico, que já fazia sucesso no tempo da minha avó, é um excelente preparatório para o handebol. Ao desenvolver diversas capacidades motoras, como agilidade, coordenação e velocidade, ajuda a preparar a criança para os futuros arremessos.”

Pique-bandeira

“Como o objetivo de cada time é atravessar o campo inimigo e roubar a bandeira do adversário, as crianças correm muito, vão e voltam várias vezes. Isso ajuda a desenvolver agilidade, velocidade e resistência, habilidades fundamentais para qualquer esporte.”

Câmbio

“É uma atividade divertida, que exercita bastante a motricidade e, por isso, é usada como predesportivo do voleibol. A rede que divide o campo é fixada em uma altura bem menor, para que as crianças consigam passar a bola por cima dela, sem necessidade de fazer saques ou manchetes.”

Pega-pega de corrente

“Começa como um pega-pega normal, mas cada criança que for pega precisa dar a mão para o pegador, formando assim uma comprida corrente. Trata-se de uma forma excelente para exercitar o trabalho em equipe, porque o grupo precisa se comunicar com agilidade para o movimento dar certo. Se uma criança quiser ir para um lado e outra para o lado oposto, a corrente se quebra.”

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Senhor das linhas

“Antes de a brincadeira começar, é preciso riscar várias linhas no chão, formando caminhos interligados. As crianças devem correr sobre esse traçado; se perderem o equilíbrio ou se forem alcançadas pelo pegador, viram pedra e ficam paradas no lugar, bloqueando a passagem. Quem vem atrás precisa voltar e encontrar outro caminho, o que exige raciocínio rápido e muita atenção aos movimentos do pegador.”

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