Nem metade das crianças de SP estão protegidas da poliomielite
A doença infecciosa não tem tratamento e pode gerar até paralisia, por isso a vacinação é a única forma de prevenir
A campanha de vacinação da poliomielite precisou ser estendida por conta da baixa adesão. Pernambuco, São Paulo, Paraná, Sergipe, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Pará, Minas Gerais e Rio Grande do Sul são alguns dos estados que aumentaram o seu prazo. Ainda assim, há metas de imunização que não foram batidas.
Em São Paulo, por exemplo, das 2,2 milhões de crianças que precisavam receber a vacina, só 48% já estão imunizadas neste ano. Por isso, a Secretaria de Saúde do estado pode prorrogar a campanha, que acaba nesta sexta-feira (13). O objetivo é imunizar 95% do público-alvo, número que já está mais próximo da realidade de Pernambuco. Ao estender a campanha, o estado atingiu até ontem 80% das crianças.
Durante o primeiro ano de vida, três doses da vacina contra a pólio devem ser administradas, sendo uma aos 2 meses, a segundo aos 4 e a última aos 6 meses. Um reforço deve ser dado aos 15 meses e com 4 anos. Lembrando que a aplicação é via oral, ou seja, só duas gotinhas do imunizante.
Erradicada no Brasil há 30 anos, a poliomielite é uma doença infectocontagiosa severa, em que o sistema nervoso é atingido. As consequências podem ser a paralisia permanente ou transitória dos membros inferiores. Como não existe tratamento, a vacina é a única forma de proteção. Em caso de dúvidas, procure um médico.
Leia também:
Vacina contra câncer de mama agressivo age com sucesso em testes
10 mitos e verdades sobre a vacinação infantil esclarecidos por médicos
Por que as crianças precisam tomar a vacina contra o sarampo de novo?
Estou com câncer de mama. E agora?