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Um importante alerta sobre vídeos com informações falsas sobre mamografia

Comissão Nacional de Mamografia chamou atenção para os riscos de confiar em dados falsos

Por Da Redação
Atualizado em 18 fev 2020, 09h45 - Publicado em 17 abr 2019, 15h15
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  • Preocupados com a disseminação de informações equivocadas divulgadas no YouTube, a Comissão Nacional de Mamografia divulgou na segunda-feira (15) uma nota de alerta.

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    Em parceria, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) alegaram se verem no dever de publicar um “esclarecimento em resposta a vídeos publicados recentemente na mídia eletrônica (YouTube), que disseminam de maneira irresponsável informações distorcidas sobre a detecção e diagnóstico do câncer de mama”.

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    O comunicado explica que, sendo a principal causa de morte por tumor no mundo, o câncer de mama é o mais frequente entre os tipos de tumores desenvolvidos entre as mulheres. E que, no Brasil, devido a “falta de programas de rastreamento adequados ou a baixa adesão da população aos programas oferecidos”, a mortalidade por este tipo de câncer continua aumentando.

    A importância da mamografia

    No comunicado é enfatizado que a mamografia é o único exame com eficácia comprovada na redução da mortalidade, quando realizado sistematicamente em mulheres assintomáticas na faixa etária a partir dos 40 anos.

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    “As principais sociedades médicas do mundo são unânimes em recomendar o rastreamento mamográfico com uma periodicidade anual ou bienal, a depender do país. No Brasil, as sociedades médicas recomendam o rastreamento mamográfico anual para as mulheres entre 40 a 75 anos“, explica a nota.

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    Há também um alerta quanto a eficácia do autoexame como método de rastreamento, por este ser capaz de detectar o tumor apenas “quando o mesmo já está em uma fase adianta, não tendo estudo que comprove qualquer benefício para a redução da mortalidade”.

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    Sobre os riscos à saúde

    Outros pontos que a nota buscou esclarecer foram os relacionados ao risco de desenvolver câncer justamente por causa dos procedimentos de examinação. “O risco de câncer radioinduzido é extremamente baixo, tendo em consideração as doses de radiação envolvidas em cada exame. E não existe estudo que demonstre que os riscos excedem os benefícios, na faixa etária recomendada”.

    As entidades apontam ainda que a “citação de absurdos como ‘uma biópsia leva a desenvolver câncer’ foge a compreensão de qualquer médico com um mínimo de conhecimento na área oncológica”.

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    A nota finaliza com a Comissão reforçando sua revolta com a disseminação de tais vídeos, que podem induzir muitas mulheres a desconsiderar a realização da mamografia.

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    “Isso pode significar a perda da chance de detectar o tumor de mama em uma fase inicial, em que se pode oferecer a possibilidade de cura e tratamentos menos agressivos”, conclui.

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    Leia também: Mulheres são 3 vezes mais propensas a crises de enxaqueca, diz estudo

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