Sutiã Rosa é novo aliado da prevenção da saúde
Modelo foi feito especialmente para conscientizar a nova geração sobre os cuidados com o corpo e para que influenciem desde já gerações mais maduras
Prestar atenção ao próprio corpo e cuidar da saúde são premissas que as mulheres de todas as idades deveriam ter como prioridade. Mas todo mundo sabe, nem sempre é assim. O dia a dia cada vez cheio de atividades – ou simplesmente o fato de este não ser um hábito – faz com que, muitas vezes, a prevenção e o autoconhecimento fiquem em segundo plano. Para mudar esta realidade, nasceu o Sutiã Rosa, uma ação educativa voltada para meninas de 16 a 25 anos, que faz parte das inciativas do Outubro Rosa, o mês de conscientização sobre o câncer de mama.
O ícone da ação, idealizada pelo Fleury Medicina e Saúde, é um sutiã com estampa inspirada no laço rosa que é símbolo mundial do combate ao câncer de mama. E a direção das setas do desenho sugere onde tocar os seios. Os objetivos: incentivar o autoconhecimento das jovens para que, no futuro, se perceberem algo diferente, procurem um médico; fazer com que elas incentivem as mulheres adultas com as quais convivem a fazerem as prevenções necessárias; e lembrá-las de que, desde já, precisam cuidar da saúde delas também.
Mas garotas com menos de 25 anos precisam se preocupar com câncer de mama? “O risco de câncer de mama em adolescentes e jovens é praticamente zero. O risco começa a ser significativo a partir dos 40. Mas quanto antes a garota se conscientizar sobre a doença e conhecer o próprio corpo melhor. Isso deve virar um hábito desde cedo”, explica Dra. Giselle Mello, coordenadora médica do Fleury na área de mama.
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A médica, que também passou por um câncer desse tipo há cinco anos, ressalta que quase 57 mil novos casos são descobertos por ano no Brasil e que metade deles é diagnosticado já em estágios avançados. E é exatamente esse número que o Sutiã Rosa quer mudar, para que cada vez mais o câncer de mama seja detectado no início. “Não existe prevenção, mas tem diagnóstico precoce, o que faz toda a diferença, já que nesse estágio a chance de cura é de 90%”, diz Dra. Giselle.
O intuito é que o produto se torne um símbolo da saúde feminina para a nova geração, lembrando as jovens de que na idade delas também é fundamental se cuidar e consultar um médico regularmente – seja um pediatra, clínico geral ou ginecologista, conforme a sua fase de vida. E ainda que essas garotas peguem no pé de suas mães, avós e tias para que realizem com frequência os exames necessários, como a mamografia, a partir dos 40 anos.
O sutiã estará disponível para o público em geral em 2017, depois da etapa de testes, e parte dos recursos obtidos com a venda será revertida para ONGs que priorizam a saúde da mulher. As entidades que se serão beneficiadas serão escolhidas com o apoio da ONU Mulheres.