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Remédios para sono e ansiedade matam mais do que cocaína

Além do risco de morte, substância presente nesses medicamentos facilita infecção por hepatite C

Por Da Redação
Atualizado em 15 abr 2024, 12h40 - Publicado em 30 nov 2017, 16h30

O uso de remédios para sono e ansiedade podem causar mais riscos de morte do que drogas ilícitas como cocaína e heroína. A conclusão parte de duas pesquisas publicadas no American Journal of Public Health.

Durante as investigações, cientistas entenderam que um dos componentes muito comuns em medicamentos como Rivotril, Valium, Xanax e Ativan é a principal causa do problema. Trata-se da benzodiazepina.

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O primeiro estudo, realizado por pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, mostrou que o consumo excessivo da substância causa risco de morte 1,86 vezes maior do que o uso de drogas ilegais.

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A conclusão foi baseada em entrevistas realizadas semestralmente durante cinco anos e meio com 2.802 participantes com usuário de benzodiazepina. Ao final do período, 18,8% do grupo morreu. A taxa de mortalidade permaneceu alta mesmo depois de separar fatores como drogas ilegais e comportamentos de alto risco.

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O segundo estudo, realizado no campus de Vancouver da universidade e com uma parte menor do mesmo grupo de entrevistados, procurou entender a relação entre a benzodiazepina e a infecção por hepatite C.

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Nesta parte da pesquisa, a taxa de infecção foi 1,67 maior entre os usuários do composto do que entre os não consumidores.

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Em entrevista ao Vancouver Sun, o cientista Keith Ahamad, um dos integrantes das pesquisas, salienta a importância da população em ficar atenta ao uso prolongado da benzodiazepina. “A droga é prescrita às pessoas e elas pensam que estão seguras. Porém, provavelmente, estamos receitando-a de maneira danosa (…) Devemos tomar muito cuidado no modo em que as prescrevemos.”

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a benzodiazepina só deve ser prescrita para o tratamento de transtornos que causem angústia extrema, como ansiedade e insônia grave e pede a médicos levem em conta fatores como dependência química à substância, bem como a síndrome de abstinência – cujo tratamento pede o uso de fármacos para amenizar a falta do composto no organismo.

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