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Mamografia: ela é a principal forma de se proteger contra o câncer de mama

Com esse exame, o diagnóstico precoce de tumores nos seios fica muito mais fácil - e as chances de cura aumentam bastante. Saiba por que você deve se preocupar em realizá-lo anualmente após os 40 anos.

Por Luiza Monteiro
Atualizado em 28 out 2016, 14h39 - Publicado em 1 out 2015, 08h00
Luiza Monteiro
Luiza Monteiro (/)
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Desde que Angelina Jolie declarou ter retirado as mamas para prevenir um câncer, o número de mulheres que buscam pela mastectomia aumentou 50%, segundo um levantamento que especialistas da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) fizeram baseado em suas consultas. “A indicação para essa cirurgia é limitada a um grupo de pacientes que têm uma mutação genética específica ou um histórico familiar muito importante”, explica o mastologista Cicero Urban, coordenador do departamento de cirurgia oncoplástica da SBM. Se por um lado o interesse mostra que as pacientes estão preocupadas com a proteção contra esse tipo de câncer, por outro, o dado demonstra que ainda há muita desinformação sobre a melhor forma de afastar tumores nos seios. Por isso, está aí uma oportunidade para os profissionais orientarem sobre a importância do diagnóstico precoce da doença, feito pela mamografia.

 

Mamografia, o melhor jeito de detectar a doença

O objetivo do procedimento é identificar o tumor quando ele ainda não é palpável, o que aumenta a chance de cura em até 95%. Outras vantagens de detectar o câncer logo cedo é fazer uma cirurgia e um tratamento menos agressivos – ou seja, pode não ser necessário retirar a mama ou até fazer quimioterapia.

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A recomendação de entidades como a SBM, a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia e o Colégio Brasileiro de Radiologia é que mulheres com mais de 40 anos de idade façam esse exame anualmente. “A partir dessa faixa etária e, principalmente, depois dos 50 é quando há mais risco de desenvolver a doença”, diz o médico Afonso Nazário, chefe da disciplina de mastologista da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

E as mulheres que ainda não completaram 40 anos?

Elas não precisam realizar a mamografia periodicamente, a menos que haja muitos casos de tumores nos seios em familiares próximos, como mãe e irmãs. “Sugerimos começar a fazer o exame dez anos antes do parente mais jovem que teve a doença”, explica Nazário. Isso significa que se a sua mãe desenvolveu a enfermidade aos 40 anos, por exemplo, o ideal é que você comece a passar pelo procedimento aos 30. “”Quando hereditário, o câncer de mama costuma ocorrer mais cedo”, alerta o médico.

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O autoexame

Nos últimos anos os especialistas têm reduzido o foco nele. O ideal é detectar o tumor quando ele ainda mede milímetros, o que não acontece quando já é possível senti-lo com as mãos. É claro que o procedimento contribui para o diagnóstico, mesmo que não precocemente, mas ele não exclui a necessidade de fazer a mamografia.

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