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Como tratar 6 doenças de pele de fundo emocional

Um dos órgãos mais vulneráveis às emoções, a pele sinaliza quando elas fogem ao controle. É preciso equilibrar o que está nos bastidores dessa trama.

Por Cristina Nabuco (colaboradora)
Atualizado em 5 fev 2021, 14h19 - Publicado em 30 mar 2014, 22h00
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  • Algumas doenças de pele, como vitiligo, têm fundo emocional.
    Foto: Getty Images

    Vitiligo

    Distúrbio em que ocorre perda de melanócitos, células que produzem a melanina, pigmento que dá cor à pele. Surgem manchas lisas e esbranquiçadas.

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    Causa
    Predisposição genética. O próprio sistema de defesa entra em curto e produz anticorpos que destroem essas células.

    Emoções
    Fatores como a tristeza por perdas (morte ou separação) podem desencadear ou piorar as manifestações da doença.

    Tratamento
    Para estimular a pigmentação, laser e cremes (sensíveis à luz, com ação oposta à do protetor solar) combinados à radiação ultravioleta, corticoides e transplante de pele.

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    Acne

    Doença inflamatória em que as glândulas sebáceas produzem muito óleo, a ponto de fechar os poros, facilitando o ataque de bactérias. Comparada à acne típica da adolescência, a da mulher adulta provoca espinhas mais inflamadas, doloridas e profundas, sobretudo no queixo, na região da mandíbula e no pescoço.

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    Causas
    Hereditariedade, mudança hormonal, calor, cosmético oleoso. Comum entre nós, a acne afeta 56,4% da população.

    Emoções
    “O stress promove uma descarga de cortisol, que estimula a síntese do hormônio masculino e faz a glândula sebácea trabalhar mais”, diz a dermatologista Denise Steiner.

    Tratamento
    Conforme o grau, inclui esfoliante, antibiótico, isotretinoína, anticoncepcional, luz pulsada, luz azul e laser fracionado.

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    Alopecia areata

    Desordem que produz queda de cabelo súbita, deixando falhas em áreas arredondadas do couro cabeludo.

    Causa
    Tendência hereditária. É mais comum entre os 20 e os 50 anos, sendo que 70% dos doentes têm o primeiro episódio antes dos 25. Pode ser passageira ou persistente.

    Emoções
    Um trauma pode dar início à produção de anticorpos contra o folículo piloso. O stress também é desencadeador.

    Tratamento
    Corticoides no local das falhas, além de xampus, loções, minoxidil tópico ou oral, luz infravermelha ou ultravioleta e, em casos mais resistentes, transplante capilar.

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    Psoríase

    Inflamação crônica caracterizada por lesões avermelhadas recobertas por escamas esbranquiçadas. Aparecem nos cotovelos, joelhos, no couro cabeludo e nas unhas ou espalhadas pelo corpo. Às vezes ataca as articulações. Dos cerca de 5 milhões de brasileiros atingidos pela psoríase, um quarto enfrenta estágios de moderado a grave, com impacto na qualidade de vida. Segundo o dermatologista Alan Menter, essas pessoas sentem-se discriminadas ou rejeitadas pela aparência.

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    Causas
    A genética tem papel importante. Irritações na pele e a baixa umidade do ar podem ocasionar e complicar as crises, que se instalam quando o ritmo de renovação da pele se acelera devido a alterações nas defesas locais.

    Emoções
    Pessoas tensas e perfeccionistas são mais sujeitas a desenvolver a doença, desencadeada muitas vezes pelo stress.

    Tratamento
    Evoluiu com o surgimento de agentes biológicos, que controlam a resposta imunológica. Eles são indicados em casos graves ou quando os remédios convencionais (metotrexato e ciclosporina) não surtem os efeitos esperados. O mais novo, o ustekinumab, administrado a cada 12 dias por via injetável, pode ser utilizado por longos períodos porque provoca menos náuseas e danos ao fígado. Em casos mais leves, a simples exposição à luz s olar diminui o ritmo de renovação das células da pele.

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    Dermatite atópica

    Erupções e crostas na face, no couro cabeludo, nas mãos, nos pés, nos braços e nas pernas provocadas por in flamação crônica. A coceira é tão intensa que há risco de a pessoa se ferir e infectar as lesões. Mais comum em portadores de asma e de rinite alérgica.

    Causa
    Todos os estudos apontam para a genética. Banho quente e atrito da toalha podem ressecar a pele e provocar lesões.

    Emoções
    O stress agrava o problema: surgem novas feridas e mais coceira. A dermatite atinge mais de 3,5 milhões de brasileiros.

    Tratamento
    Cremes ou pomadas à base de cor ticoides; anti-histamínico oral contra coceira; antibióticos orais se houver infecção; exposição à luz ultravioleta combinada com doses orais de psoraleno; imunomoduladores de uso local.

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    Dermatite seborreica

    Inflamação da pele que produz vermelhidão, coceira e descamação nas áreas de maior concentração de glândulas sebáceas no corpo: em torno do nariz, nas sobrancelhas, atrás da orelha, na face e no peito. No couro cabeludo, pode acarretar a incômoda caspa.

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    Causas
    “Não esclarecidas”, diz a dermatologista Jozian Quental, autora de Sua Pele em Boa Forma (ed. Marco Zero). Além de maior produção de óleo, suspeita-se do fungo Pityrosporum ovale. Clima seco e alterações hormonais pioram os surtos.

    Emoções
    Stress elevado deflagra os episódios. Essa dermatite atinge 18% da população mundial, a maioria entre 18 e 45 anos.

    Tratamento
    Xampus à base de enxofre, piritionato de zinco e cetoconazol, loções capilares com ácido salicílico, resorcina, ureia e cetoconazol, com ou sem hidrocortisona, além de prescrição de anti-inflamatórios e antifúngicos via oral.

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