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Conheça Simmy Larrat, futura Secretária Nacional LGBTQIA+

Ativista foi coordenadora-geral de Promoção dos Direitos LGBT do governo de Dilma Rousseff e coordenou o programa Transcidadania, em São Paulo

Por Da redação
1 jan 2023, 13h14

Symmy Larrat, de 44 anos, comunicadora social e ativista, será a secretária Nacional dos Direitos da População LGBTQIA+, um cargo inédito no governo brasileiro, dentro da área que integra o Ministério dos Direitos Humanos. O convite foi feito pelo futuro ministro Silvio Almeida no sábado (31). Symmy será a primeira travesti a ocupar um cargo de secretaria nacional no Brasil. “Symmy agrega todos os predicados essenciais para o exercício desta histórica função: capacidade de gestão, ativismo e propensão ao diálogo, sem jamais abdicar da intransigente defesa dos direitos da população LGBTQIA+”, escreveu Almeida no Twitter.

Desde 2017, Simmy é presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos). Ela foi a primeira travesti a ocupar a liderança de uma das principais entidades que representam as populações LGBTQIA+, fundada em 1995. Sua gestão fez com a que ABGLT se aproximasse ainda mais de agendas progressistas, principalmente pelo estreitamento do contato com grupos feministas e organizações de educação e do campo, atuando em pautas de gênero e sexualidade dissidentes, além de políticas contra o encarceramento da população e antiproibicionistas.

Paraense radicada em São Paulo, ela se formou em Comunicação Social pela Universidade Federal do Pará,  onde começou sua militância política. Filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT), Symmy também foi a primeira mulher trans a ocupar o cargo de coordenadora-geral de Promoção dos Direitos LGBT, da Secretaria de Direitos Humanos do governo de Dilma Rousseff. Além disso, ela coordenou o programa Transcidadania, da Prefeitura de São Paulo, na gestão de Fernando Haddad.

Agora, à frente da Secretaria Nacional LGBTQIA+, Symmy será responsável por uma estrutura que conta com o gabinete principal, conselho, diretoria e duas coordenações. E, além das dificuldades de um cargo inédito na história do país, o órgão enfrentará dificuldades orçamentárias, já que o governo de Jair Bolsonaro não incluiu políticas de direitos humanos no orçamento previsto para 2023.

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Além da Secretaria LGBTQIA+, o Ministério dos Direitos Humanos contará também com as secretarias Executiva, da Pessoa com Deficiência, da Criança e do Adolescente e dos Direitos Humanos.

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