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Secretário-geral defende que mulher deveria assumir comando da ONU

Ban Ki-moon afirmou que "está na hora" de uma mulher estar à frente da Organização – que nunca teve liderança feminina em seus 70 anos

Por Redação CLAUDIA
Atualizado em 12 abr 2024, 15h05 - Publicado em 17 ago 2016, 13h10
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  • Desde a sua criação, há 70 anos, a Organização das Nações Unidas (ONU) nunca teve uma mulher em seu comando. Ban Ki-moon, atual secretário-geral, principal cargo de liderança, com mandato até 31 de dezembro, afirmou na terça-feira (16) que “está na hora” de uma mulher assumir o cargo e o substituir após o fim deste ano.

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    Segundo ele, “nós temos muitas mulheres líderes distintas e eminentes em governos nacionais e outras organizações, ou até em comunidades emprasariais, políticas, culturais e em todos os aspectos das nossas vidas”, que completou: “não há razão para não haver nas Nações Unidas”. 

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    Para assumir o cargo, estão em disputa seis homens e cinco mulheres. Os quinze membros do Conselho de Segurança da ONU, entre eles os cinco membros permanentes com poder de veto (Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e China), são responsáveis por indicar um dos candidatos, que passará por aprovação dos 193 países que compõem a Assembleia Geral. A ONU já teve oito secretários-gerais desde sua fundação. Em 1945, a Organização assinou o primeiro tratado internacional a afirmar a igualdade entre homens e mulheres.

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    Ban Ki-moon com a presidente Dilma Rousseff em 2014

    O Conselho de Segurança fez duas votações informais sobre o tema, em 21 de julho e em 5 de agosto. A colocação mais alta que uma mulher chegou foi o terceiro lugar. Um grupo de 56 países está em campanha para que uma mulher vença. Antonio Guterres, ex-primeiro-ministro de Portugal e que já esteve à frente da Agência da ONU para Refugiados (Acnur) é o favorito. Daqui a duas semanas, deve haver nova votação informal. 

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    Os comentários de Ban Ki-moon foram feitos nos Estados Unidos, em visita à família que o recebeu em sua primeira estada na país, aos 18 anos, quando saiu da Coreia do Sul para fazer intercâmbio. Ele disse que “há líderes motivadas que podem realmente mudar o mundo”.  

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