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Propaganda que faz brincadeira com o comportamento dos homens é ameaçada de ser tirada do ar

Uma campanha publicitária de produtos de limpeza pode falar mal do comportamento dos homens? E uma de cerveja deve explorar a beleza das mulheres?

Por Stephanie Bevilaqua (colaboradora)
Atualizado em 28 out 2016, 17h45 - Publicado em 13 ago 2015, 10h52
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  • Você já viu a propaganda que traz Ivete Sangalo, Dani Calabresa e Monica Iozzi comentando as diferenças entre homens e mulheres? No vídeo elas brincam e dizem que alguns “nem com todos os produtos da Bombril, conseguem ajudar na casa” e completam dizendo que toda brasileira é diva; e Calabresa rebate: “e todo homem é ‘divagar’” – brincando com as palavras diva e devagar.  

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    Por conta dessa brincadeira, o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) abriu um processo contra a marca, após consumidores reclamarem de “discriminação de gênero” e “deboche da figura masculina”.

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    A marca diz em nota que a campanha foi “desenvolvida para valorizar o protagonismo feminino”. E que o vídeo “usa uma linguagem bem-humorada para ressaltar o valor da mulher na sociedade brasileira e não tem a intenção de ofender os homens ao fazer uma brincadeira com a palavra ‘diva'”.

    No Youtube, canal onde a propaganda está disponível, o debate é intenso. Alguns defendem o anúncio dizendo que não há nada demais, enquanto outros rebatem com um clichê de doer os ouvidos “lugar de mulher é na cozinha”. Alguns até enxergam pontos de vista diferentes e apontam que, se homens e mulheres podem fazer serviços domésticos, esse comercial não deveria ser destinado a um só gênero.

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    Não é a primeira vez que isso ocorre com a marca. Em 2013, a Bombril produziu uma propaganda com Calabresa, Iozzi e garoto propaganda da marca, Carlos Moreno, defendendo a ideia de que “tudo que os homens fazem, as mulheres também fazem. Só que um pouquinho melhor” (vídeo abaixo). Um grupo de cerca de 40 pessoas, a maioria homens, denunciou o anúncio alegando que ele faz apologia ao “ódio ao homem”. 

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    Esses e outros casos semelhantes foram arquivados pelo Conar. Será que pode tudo na publicidade? O homem pode olhar para o corpo da mulher e desejá-la enquanto bebe um chop com os amigos em um comercial de cerveja, e a mulher não pode dizer que eles são “divagar”?

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