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Jovem negra é condenada por crime mesmo provando que não estava na cidade

Defesa critica a rejeição dos documentos que comprovavam a inocência de Bárbara Querino

Por Da Redação
Atualizado em 22 ago 2018, 12h20 - Publicado em 22 ago 2018, 12h13

A modelo Bárbara Querino, 20 anos, foi condenada no último dia 10 de agosto, pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, a cinco anos de prisão sob acusação de assalto. Ela foi presa em 15 de janeiro deste ano e aguardava julgamento.

Segundo relatou o advogado Bruno Cândido Sanfoka relatou à RBA, o juiz desconsiderou as provas de que ela estava no Guarujá, cumprindo compromissos de trabalho, no dia do crime – em 10 de setembro de 2017. A única prova contra ela é o testemunho de duas vítimas que disseram reconhecê-la.

A defesa ainda conta que uma dessas pessoas contou estar de costas para a cena do assalto. A outra declarou que o que ela e a suposta mulher que cometeu o crime têm em comum é o cabelo.

“O irmão dela confessou que só ele cometeu o crime, ou seja, ela não estava no local. Isso não foi nem abordado na sentença. O juiz não considerou esses fatos, nem os testemunhos, nem os documentos apresentados. Na segunda instância dá para reverter, mas isso foi um absurdo”, argumenta ele.

Entenda o caso

No dia 4 de novembro de 2017, a polícia encontrou um carro roubado na rua de Bárbara, no bairro do Campo Grande, em São Paulo. Na ocasião, as autoridades deram voz de prisão a um grupo de meninos que estava ali reunido. Este veículo havia sido roubado em 10 de setembro.

O Ministério Público de São Paulo afirma que, nesta data, Bárbara, seu irmão Wesley Victor Querino de Oliveira, de 18 anos, e outros três rapazes levaram o tal veículo em um semáforo em São Paulo. Um casal e a filha deles foram abordados pelo grupo armado com um revólver e entregaram tanto o automóvel, quanto outros objetos pessoais.

A jovem alega que estava no Guarujá, no litoral de São Paulo, onde fazia um trabalho como modelo e apresentou provas de que estava viajando.

Uma outra acusação, deste vez do dia 26 de novembro, também recaiu sobre ela. A defesa afirma que ela nasceu do mesmo boletim de ocorrência feito em 4 de novembro. Bárbara também acusada de participar do crime e alega que, desta vez, estava em casa. Este caso ainda não foi sentenciado.

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