Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Esquenta Black Friday: Assine a partir de 7,99

Joe Biden assina decreto para ampliar acesso ao aborto nos EUA

Medidas incluem apoio para clínicas, ampliação do acesso a remédios e proteção de dados, mas não significam a revogação da decisão da Suprema Corte

Por Da redação
8 jul 2022, 17h00
Joe Biden e Kamala Harris, presidente e vice-presidente dos EUA, respectivamente.
Joe Biden e Kamala Harris, presidente e vice-presidente dos EUA, respectivamente. (Casa Branca/Divulgação)
Continua após publicidade

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, assinou nesta sexta-feira uma ordem executiva para facilitar o acesso de mulheres ao aborto e protegê-las de punições. As medidas incluem apoio para clínicas de atendimento às mulheres, ampliação do acesso a remédios e proteção de dados pessoais de quem busca o procedimento, mas não significam a revogação da decisão da Suprema Corte, que, no dia 24 de junho, derrubou a sentença que garantia o direito à interrupção da gravidez no país. “Uma paciente chega a um pronto-socorro em qualquer estado, ela está sofrendo um aborto com risco de vida, mas o médico vai ficar tão preocupado em ser criminalizado por tratá-la que atrasa o tratamento para chamar um advogado do hospital, que está preocupado que o hospital seja punido se o médico fornecer os cuidados que salvam vidas”, discursou Biden, acrescentando: “É ultrajante. Não me importa qual seja sua posição, é ultrajante e perigoso”.

Como destaca The New York Times, a ordem executiva assinada ao lado da vice-presidente Kamala Harris e do secretário de Saúde e Serviços Humanos Xavier Becerra não restaura o acesso ao aborto nacionalmente. Biden delega ao próprio Becerra a responsabilidade de encontrar os meios para alcançar algum objetivo nesse sentido, mas o próprio secretário já reconheceu que o governo não tem “nenhuma bala mágica” para resolver a questão.

A medida de Biden chega depois de duas semanas de duras críticas pela demora em reagir à decisão da Suprema Corte, que criou uma nova cisão nos EUA: o aborto deve deve ser proibido em cerca de metade dos estados e liberado na outra metade. Pelo menos sete estados conservadores já declararam o procedimento ilegal em seus territórios. 

Frente a uma Suprema Corte conservadora, o presidente democrata tem pouca margem de manobra e, nesta sexta-feira, voltou a pedir aos compatriotas que “votem massivamente” nas eleições legislativas que acontecerão em novembro, para que ele consiga um amplo controle do Congresso e tente aprovar uma lei federal sobre o direito ao aborto. 

Continua após a publicidade
Continua após a publicidade
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Receba Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.