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João de Deus é indiciado por violação sexual mediante fraude

Caso seja condenado, João de Deus pode pegar de 2 a 6 anos de prisão

Por Da Redação
Atualizado em 18 fev 2020, 12h11 - Publicado em 20 dez 2018, 16h24

João Teixeira de Faria, João de Deus, foi indiciado pela Polícia Civil, nesta quinta-feira (20), pelo crime de violação sexual mediante fraude cometida contra uma mulher que buscou atendimento espiritual na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, cidade goiana do Entorno do Distrito Federal. Ele nega os crimes.

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O inquérito concluído se trata, até o momento, do relato mais recente de abuso sexual contra o médium. Conforme a vítima, de 39 anos, o crime aconteceu em 24 de outubro deste ano.

Na denúncia, de acordo com o G1, a mulher relata que, quando notou o pênis de João de Deus para fora da calça, disse ao médium que tinha reparado o membro exposto. Em seguida, ele interrompeu o “tratamento”. Ainda conforme a mulher, o médium pediu a ela que não contasse sobre o atendimento.

Esse é o primeiro inquérito da Polícia Civil de Goiás contra João de Deus e pode ser o único. De acordo com a Polícia Civil, os demais casos registrados na corporação são antigos e podem ter prescrito.

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Caso seja condenado, João de Deus pode pegar de 2 a 6 anos de prisão.

Apreensão

A Polícia Civil apreendeu na última terça-feira (18) uma mala com dinheiro e armas na casa do médium. Na Casa Dom Inácio de Loyola, que também foi alvo de buscas feitas pela corporação, foram apreendidos recibos e outros documentos.

Também na terça-feira, a Justiça negou o pedido de habeas corpus para João de Deus. Quem analisou o pedido, em caráter liminar, foi o desembargador Jairo Ferreira Júnior.

Mais de 500 relatos

A força-tarefa do Ministério Público de Goiás criada para receber e investigar as denúncias de abuso sexual cometidos pelo médium João de Deus reuniu, até esta segunda-feira, 17, mensagens de 506 mulheres com denúncias contra o líder espiritual. O e-mail específico para essa finalidade é o denuncias@mpgo.mp.br

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A maioria das acusações foi feita por meio de um endereço de e-mail disponível às vítimas há sete dias. João de Deus é acusado pelas vítimas de ter abusado sexualmente de mulheres que o procuravam na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO), para se consultarem com ele.

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