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Vítima de João de Deus relata abuso na presença do pai

Camila Correia Ribeiro relatou o acontecimento no 'Fantástico' deste domingo (16)

Por Da Redação
Atualizado em 18 fev 2020, 12h19 - Publicado em 16 dez 2018, 20h50

O programa Fantástico, da TV Globo, mostrou neste domingo (16) detalhes sobre a prisão de João Teixeira de Faria, o João de Deus. Ele se entregou à polícia neste domingo, por volta das 16h30, nas proximidades de Abadiânia, na região central de Goiás.

A reportagem trouxe o depoimento Camila Correia Ribeiro, que afirma ter sido assediada pelo médium em 2008, quando ela tinha 16 anos.

Na época, Camila viajou até Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, para uma consulta com João de Deus. Ela conta que o médium disse a ela que seu caso era grave, e que precisaria entrar no consultório com ele. João ainda perguntou à menina se o pai entraria junto, Camila disse que sim.

No depoimento, ela conta que João pediu para que seu pai, Augustinho Ribeiro, ficasse de costas: “Pai, fica de costas e faz suas orações”, teria dito o médium. Em seguida, segundo o relato, João de Deus passou a assediá-la.

“Ele passou a mão em mim, a mão no peito, na minha vagina, no meu bumbum”, descreveu Camila. Ela conta, então, que começou a chorar, e ouviu do médium a seguinte frase: “Calma, isso faz parte do tratamento”.

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“Pegou minha mão e colocou nele. Vi que tinha alguma coisa errada. Colocou a mão no pênis dele, no órgão”, relatou Camila durante a entrevista ao Fantástico. O pai da menina afirma que pensava que o choro seria por conta da oração, e que ele estava ali, logo atrás e de olhos fechados, orando.

Camila conta que assim que chegou em casa colocou fogo no vestido e na calcinha que usava no dia. Ela contou o que havia acontecido para a mãe e em seguida fizeram boletim de ocorrência – há dez anos.

Antes dela, em 1980, outra jovem de Minas Gerais acusou o médium de assédio sexual, mas acabou desistindo do processo.

O processo de Camila foi até o fim, mas foi julgado – somente 5 anos depois, em 2013, – como inocente por uma juíza de Abadiânia. Rosângela Rodrigues Santos, a juíza, disse que ela e o pai poderiam ter reagido.

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“Eu gritei por Justiça lá trás e não me ouviram, mas agora podem ouvir”, concluiu Camila.

Leia mais: Filha de João de Deus diz a VEJA que foi abusada desde os 10 anos

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