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#EuSouSobrevivente: Vítimas de estupro fazem campanha contra a violência sexual

Mulheres revisitam lembranças traumáticas após caso de estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos chocar o Brasil

Por Débora Stevaux (colaboradora)
Atualizado em 12 abr 2024, 10h23 - Publicado em 30 Maio 2016, 18h50
Reprodução/Facebook
Reprodução/Facebook (/)
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Os registros divulgados nas redes sociais do estupro coletivo da adolescente de 16 anos, em uma comunidade da Zona Oeste do Rio de Janeiro, revoltaram milhares de pessoas pelos seus requintes de crueldade e barbárie, na última semana. Bastaram poucas horas para que o vídeo e as imagens publicadas pelos próprios estupradores expondo a vítima recebessem milhares de denúncias e para que, assim como em outras campanhas virtuais como a #MeuAmigoSecreto e #MeuPrimeiroAssédio, surgissem relatos de mulheres que demonstraram o trauma e a bravura de terem, assim como a jovem e como tantas outras, sobrevivido à violência sexual

A hashtag #EuSouSobrevivente foi utilizada pela primeira vez no dia 27 de maio, em uma postagem feita pela Sabrina de Campos, e em três dias já foi compartilhada mais de 50 mil vezes e recebeu mais de 130 mil curtidas. O relato revisita a dolorosa lembrança de um estupro ocorrido há 19 anos, em Pernambuco. Na época, assim como a jovem carioca e como 70% das brasileiras vítimas da violência sexual, Sabrina era menor de idade: tinha 16 anos. 

Inspiradas pela força do relato de Sabrina, outras mulheres de diversos lugares do Brasil também recordaram a ferida aberta de terem um dia sido violentadas sexualmente e transformaram seus traumas de anos em mensagens de apoio à garota de 16 anos, que incentivam a denúncia: “Não importa se são 33 ou 1. A dor de ter pessoas invadindo teu corpo e tua alma contra tua vontade é sempre a mesma. Isso te destrói pra sempre, te muda. Você se torna sensível demais, emotiva demais, precavida demais, maluca demais, ansiosa demais, carente demais…”, disse uma delas em um dos relatos.

Leia abaixo alguns relatos na íntegra: 

“#EuSouSobrevivente. 19 anos atrás fui violentamente estuprada, quando morei em Pernambuco. Eu tinha 16 anos, a mesma idade de Beatriz. Foi um pouco depois desta foto no RJ. Tive sorte! Muita sorte! De não morrer. 
Tive sorte! Muita sorte! Que naquela época não existia redes sociais para me julgar. Mas teve jornal publicando q eu havia morrido, só com minhas iniciais…
Tive sorte! Muita “sorte”! De ter nascido branca (pq isso me garante um tipo de atendimento menos ruim q o q meninas negras recebem), classe média, privilegiada, que pude ter acesso a todos os medicamentos disponíveis para evitar gravidez e curar as doenças venéreas que contraí. 
Tive sorte! Muita sorte! De ter aprendido a desenhar bem e ter sido capaz de fazer um retrato com perfeição daquele monstro, de memorizar a placa da moto, facilitando sua busca e apreensão em menos de 24h. 

Mas também tive azar! De passar por 5 delegacias, fazer um exame horrível no IML e ter que contar o crime a homens policiais, delegados, que desconfiaram de mim. Por que? Porque o desgraçado era informante da polícia. Sim, dedurava outros traficantes… e eu estava “atrapalhando” uma operação importante, denunciando o crime. 

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Também tive o azar, de ser estuprada mentalmente por mais de 30 homens, rapazes, líderes religiosos da religião opressora e extremamente machista que meus pais fazem parte: mórmon. Que em vez de me defenderem, me afundaram numa depressão juvenil com seus julgamentos.

Tive o azar de ter sido atendida por psiquiatras homens que estavam mais interessados em relatos com detalhes dos abusos sexuais que sofri na adolescência e no estupro, do que me ajudar a superar o trauma… Homens brancos, profissionais de “bem”. 

Eu não ia a bailes funk, eu não usava mini-saia, não andava com traficantes, trabalhava e estudava. Cantava no coral da igreja todos os domingos. Não foi à noite, foi à luz do dia. Eu poderia estar vestindo uma burca e sofreria o estupro do mesmo jeito. 

Ainda assim, fui julgada, não era mais considerada “pura” para me “casar com um homem de bem” da igreja… porque o que é que iriam falar, não é mesmo? 

Em quase 20 anos já passei por todas as fases de uma sobrevivente de violência, de um crime hediondo: de ter pena do infeliz sendo abusado na cadeia todos os dias, até desejar sua morte nos meus pesadelos. De tentar achar alguma explicação espiritual a pensar que talvez a culpa fosse minha. De silenciar, de sentir vergonha, de fingir que estava tudo bem a mandar tudo à merda e expor mesmo. 

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De ter pânico ao saber que teria uma filha e chorar por semanas, com medo do que poderia acontecer no futuro com ela. 

Agora o que mais me dá raiva, não são “só” os 33 estupradores. São os milhares de pastores, bispos e outros líderes religiosos que continuam pregando com hipocrisia, culpabilizando as mulheres, sendo homofóbicos, medindo o caráter das pessoas pelo comprimento da saia. É ter que assistir uma dor coletiva, me sentir impotente e ver que nada mudou. Mentira. Mudou sim, tá pior. 

Porque esta garota e outras milhares que virão nos próximos tempos, sem os privilégios que eu tive, correm o perigo de não ter assistência médica eficiente. 

Outros milhões que a julgarão e que julgam diariamente as meninas, moças e mulheres pelas roupas que usam, pela cor do batom, das unhas, pelo tamanho da saia. 

Aos hipócritas que me fuderam [sic] há 20 anos, um aviso: vocês também vão cair. Cansei de ver que neste tempo vcs não evoluíram e continuam com as mesmas práticas perversas, arruinando famílias. Eu já não sou a garotinha de 16 anos. E não vou poupar ninguém. Sei bem que essa mensagem vai chegar em vocês. E não é uma ameaça, é uma promessa. Por mim e por todas as garotas e mulheres que sofreram na mão de vocês “líderes de Sião”. Me aguardem! Podem treinar bem seus representantes de relações públicas, porque eles vão ter bastante trabalho. 

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Que a nossa raiva seja produtiva! Dar nome aos bois, denunciar, acolher uma mãe que sofre violência doméstica, não aceitar piadinha infame, cobrar de todos os deputados que se posicionem de uma vez a favor das mulheres, de não aceitar que nossos meninos sejam levados para prostíbulo e iniciem suas vidas sexuais aprendendo a tratar mulheres como objeto.

Gatilhos emocionais ativados, revirados, remoídos e vomitados. Só quem passou por isso sabe o que é.

Bora [sic] sair da inércia? O que você vai fazer a respeito?

Desejo à Beatriz que possa renascer das cinzas como eu renasci e que quem puder estar próximo da família neste momento, oferecendo qalquer tipo de ajuda, que o faça.

Às mulheres que sofrem abusos: DENUNCIE!”

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“‪#‎EuSouSobrevivente‬ Sou branca, classe média, formada em uma das melhores faculdades do país, moro sozinha e sou independente financeiramente. Há quase 2 anos, emendei da minha festa de aniversário em outra festa. Provavelmente doparam a minha bebida sem eu ver (eu era a única pessoa bebendo vinho na festa). Fiquei com um amigo de amigos que eu conhecia há anos. Ele me deixou em casa, apagada. O problema é que ele não foi embora. E eu acordei sozinha, nua, com a porta do apartamento semi-aberta, minha meia-calça rasgada, minhas roupas cortadas e uma camisinha usada ao lado da cama. Eu pirei! Liguei pro nosso amigo em comum e o malandro já tinha ligado antes dizendo que me deixou em casa sã e salva. Mentiroso! Não aguentei a pressão e tentei suicídio. Isso, eu desapareci com os ingressos pra festa da final da Copa do Mundo que eu iria com os meus amigos e eles nunca souberam o porquê. Acordei quase 24h depois, me sentindo suja e culpada. Culpei a minha beleza (uma das fotos mais bonitas da minha vida é daquela noite). Pintei os cabelos para tentar me enfeiar. Engordei propositalmente (e vivo no efeito sanfona até hoje). Perdi o meu então melhor amigo, pessoa que eu adoro até hoje, mas que não teve tato para lidar com o quão sensível eu estava. Tive vontade de vingança, tive vontade de me matar outras vezes. Não denunciei, mas voltei pra terapia no dia seguinte e o meu ginecologista foi um santo, me acolhendo e respeitando as minhas decisões. Me tornei cada vez mais desconfiada com os homens, não ponho mais qualquer pessoa na minha casa. A ferida ainda está aberta, ainda dói. Mas eu não quero o mal de ninguém, eu acredito na justiça divina. Eu só quero distância e voltar a viver em paz, e voltar a acreditar nas pessoas.”

“‪#‎EuSouSobrevivente‬ Há mais ou menos 17 anos eu fui violentada e estuprada, nessa época eu morava no Arraial D’Ajuda. Lembro-me como se fosse hoje, estava voltando para casa sozinha, tinha ido ao aniversário de um amigo, lembro da roupa que usava, sim, eu estava com uma blusinha preta e uma mini saia azul, nesse dia eu estava me sentindo muito linda, é verdade… Mas, de repente, um HOMEM me agarrou pelas costas, colocou um objeto pontiagudo na minha cintura e saiu me arrastando para uma moita… Eu só pensava em Deus, rezava, chorava, perguntava aquele HOMEM se ele não tinha filhas, quando, enfim, me soltou e me deixou ir embora. Cheguei em casa aos prantos, muito envergonhada, me sentindo muito suja e até com medo de contar para minha mãe.

Passei depois por muitos constrangimentos, o de ir a delegacia, fazer ocorrência para um bando de HOMENS que lidavam com aquela situação como algo normal, descrever aquele HOMEM sujo que me violentou, ter que voltar lá para identificá-lo e até por vezes me sentir desacreditada perante os fatos. Lembro que minha mãe pediu na delegacia que não colocassem no jornal da cidade, para me preservar, mas no dia seguinte estava lá! Mais um constrangimento, afinal, eu deveria ter 15 anos, todos meus amig@s, aliás todos da cidade passaram a saber do ocorrido. Naquela época, isso me causou muita vergonha e até culpa. Outras mulheres foram atacadas no mesmo local. Sobre o HOMEM sujo, não sei, essa parte eu não me dei conta, talvez pela idade, só hoje acordei para isso, não sei se foi preso, julgado, não sei. Para minha sorte, existe uma energia renovadora dentro de mim, eu fui, sou e sempre serei uma pessoa positiva e de fé. Por mais que a vida cobre, eu não deixo a peteca cair e se cair sou rápida em pegá-la para arremessar e começar novamente. 

Para minha sorte tive minha mãe estava ao meu lado, minha família e meus amigos, que não me trataram com preconceito. Me senti cuidada e acolhida pelos meus! Hoje li um relato de uma mulher, que era menina como eu era quando fui violentada, e que teve coragem de compartilhar sua história. Ela me encorajou de relatar esses fatos, de colocar para fora, de grita para o mundo o que vivi, para que todos acordem, isso acontece todo dia, com mulheres que estão do seu lado, que fazem parte da sua família, e que muitas vezes se calam pois sentem-se envergonhadas, culpadas, isso é cometido por HOMENS que estão entre nós e que são acobertados pela hipocrisia do descaso!

Não escrevo por por mim ou para uma que foi violada por 1, 2,30 ou 33 HOMENS. Escrevo por todas as mulheres que foram e por aquelas que infelizmente ainda serão. Não escrevo apenas para as mulheres que lutam pela causa, escrevo para os HOMENS, para os meus amigos, para meu irmão, meu filho, para meus primos, meus tios, meus alunos, meu companheiro, meus colegas, professores e mestres. Escrevo para o mundo, ESTUPRO não pode ser CULTURA, não pode ser normal, não pode ser algo banal que não queremos falar!!!!! Hoje, aos 32 anos, com energia renovada e renovadora, mas com uma cicatriz na alma que não me deixa esquecer, trago meu largo sorriso entre flores amarelas a todas as mulheres que como eu, de mini saia, nuas ou de burca, são dignas de RESPEITO!”

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“‪#‎EuSouSobrevivente‬ Quem me conhece sabe que falo pouco do assunto ou nunca falei. A primeira vez foi quando eu tinha 14 anos. A segunda, pouca gente sabe, nem minha mãe, foi aos 24. Eu só comecei a conversar (com amigos e pessoas aleatórias) sobre o assunto, depois de adulta, mais exatamente, em 2014, quando conheci um amigo que me mostrou que falar e por para fora era a melhor forma de lidar com o turbilhão de sentimentos que isso se tornou dentro de mim. Um liquidificador, é como eu me sinto. 

A primeira vez, eu era criança, eu recém estava descobrindo o sexo. Fui chamada de puta, de piranha, a culpa foi minha, porque me vestia provocativamente [sic], porque dava em cima dos meninos, porque não sabia meus limites. A segunda vez foi muito mais sutil e abafada. Não falei nem em terapia porque tive vergonha de mim mesma. Foi por um “amigo”, depois de beber muitos copos e ficar inconsciente. Nunca aquela frase da mamãe, “cu de bêbado não tem dono”, fez tanto sentido.

Do ponto de vista de quem já foi tocada sem querer, forçada sem querer, abusada sem querer, só posso dizer que a culpa nunca foi minha. Passei 10 anos me sentido culpada pelas minhas roupas e comportamentos, ainda me sinto. Ainda acho e trato (em terapia) esse “tudo” que está errado comigo. Isso se reflete nos meus relacionamentos, sejam de amizades, sejam amorosos. Tenho muita dificuldades de confiar nos outros, me tornei extremamente insegura, porque em ambas as vezes aconteceu com pessoas que se diziam amigas, que eu conhecia há bastante tempo, que eu sentia amizade e carinho.

Uma deles segue no meu Facebook, inclusive, é um ‪#‎AmigoSecreto‬. Por muito tempo, eu disse para mim mesma que não foi um estupro, mas a verdade é que foi, porque eu não estava em condições, eu não queria (eu nunca me interessei por ele) e eu acordei completamente sem saber o que tinha se passado (nunca mais falamos do assunto). Quando eu era criança, foi ainda pior, nem minha família acreditou em mim e eu tinha sido abusada por dois meninos também menores de idade. Dessa foi pior, eu apanhei, eu fui humilhada, eu fiquei 3 semanas com um olho completamente roxo. Eu nunca mais ouvi Korn.

Não importa se são 33 ou 1. A dor de ter pessoas invadindo teu corpo e tua alma contra tua vontade é sempre a mesma. Isso te destrói pra sempre, te muda. Você se torna sensível demais, emotiva demais, precavida demais, maluca demais, ansiosa demais, carente demais… É um inferno gostar de alguém e explicar porquê é preciso fechar os olhos nos momentos mais íntimos, porquê você tem tanto medo de andar por aí sozinha, porquê tem medo de morar em casas com rapazes. 

Eu sobrevivi, em parte, pois parte de mim morreu. Esses debates são sempre difíceis. Não sei lidar, sempre me posiciono em favor da vítima. É impossível para mim pensar que qualquer mulher tenha, em qualquer momento, querido 33 homens dentro dela. Isso é só mais um desabafo, mas me exponho um pouco aqui, porque a única coisa que essa história teve de bom, foi escancarar para nossa sociedade ocidental que, em pleno 2016, estupro ainda é normal. Não é coisa da Índia ou de religiões retrógradas. Acontece dentro de casa, na escola, nas festinhas, entre amigos, familiares, namorados, casais. Acontece todos os dias. Não só com mulheres, conheço muitos meninos que já foram também estuprados. Temos que relatar, porque temos que falar, e falar cada vez mais, sobre isso. Porque conversar é esclarecer, educar e impor limites.”

“Carta aberta à Bia.

Hoje passei o dia todo lendo notícias sobre você e em algum lugar vi que você se chama Bia. Talvez não. Mas não importa muito porque infelizmente de hoje em diante você vai ser chamada de “aquela menina que foi estuprada por mais de 30”. Não digo homens porque são monstros!  Sei a sua dor.

Comigo não foram 30. Apenas um é o suficiente pra que a dor seja instalada e a alma dilacerada. Pior ainda é a culpa. Sim, você vai sentir culpa, muita culpa. Vai pensar um milhão de vezes que não devia estar lá naquela hora. Que devia ter colocado outra roupa… Não vai adiantar alguém dizer que não é culpa sua. Não vai adiantar alguém dizer que você devia ter corrido. Você vai se sentir culpada. E ainda vai ter que aguentar pessoas nojentas e insensíveis dizendo que se o estupro é inevitável, relaxe e goze! É de dar ânsia de vômito! Vai dar nojo de homem! Mas é isso que você vai ouvir. E essa maldita culpa vai te perseguir a vida toda. Eu queria muito te dizer que tudo isso é mentira, exagero ou pessimismo mas não é. Pura realidade. Triste realidade!

Mas graças a Deus você tem uma família que está do seu lado. Deve ter amigos que vão te abraçar e te carregar no colo, como eu tive. Muitos. E vai ter que tomar uma decisão muito dura: viver ou morrer! Escolha viver. Você tem um filho que precisa de você. Escolha viver porque você vai encontrar forças em Deus pra continuar. Escolha viver pra ser tratada com respeito. Lute por isso. Escolha viver pra ensinar seu filho que a mulher precisa ser respeitada como ser humano da melhor qualidade! Escolha viver pra lutar junto com a gente por justiça e por um mundo menos machista. 

Escolha viver pra um dia ser exemplo pro seu filho de mulher guerreira. Mas por favor, procure ajuda! Não tente fazer essa caminhada sozinha, ela é muito dura e muito longa. Existem profissionais que vão te acolher e te ajudar, muito! Procure Deus! Ele vai te carregar no colo quando você não puder mais andar. Ele vai te dar forças pra levantar de manhã e tocar a vida em frente! Eu te garanto! E você vai vencer. Vai sim! Tem um Brasil hoje orando e torcendo por você. Sei a sua dor. Foi assim comigo, com milhares de outras mulheres no mundo e está sendo com você. Hoje não consegui me calar. Depois de mais de trinta anos, a sua dor me fez falar.

Deus te abençoe!
‪#‎EuSouSobrevivente‬
‪#‎EstuproNãoÉCulpadaVítima‬”

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