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Enfermeira dedica sua vida a adotar bebês com doenças terminais

Cori Salchert afirma que a dor da perda tornou sua família mais forte e preparada para amar incondicionalmente

Por Ana Carolina Castro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 out 2016, 12h31 - Publicado em 7 fev 2016, 06h05
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A enfermeira Cori Salchert tem dado uma lição de amor ao próximo. Mesmo tendo oito filhos biológicos, ela dedica sua vida a adotar bebês – todos em estado terminal. Cori e o marido, Mark, cuidam dos recém-nascidos dando o amor e cuidados que precisam, mesmo que seja por pouco tempo.

“Quando minha irmã mais nova, Amie, era criança, ela contraiu meningite. Após as febres altas por conta da infecção, um pouco da sua função cerebral foi destruída, deixando-a mental e fisicamente deficiente. Depois disso, ela passou a viver em um lar infantil para as crianças”, contou Cori ao Today. Quando Amie tinha 11 anos, ela se afogou em uma pequena lagoa na casa infantil e não havia ninguém para socorrê-la.

Cori conviveu com essa dor até que, em 2012, ela e o marido decidiram adotar um bebê. Emmalynn, que viveu por apenas 50 dias, gerou no casal um amor incondicional. Desde então, ele assumiram a missão de cuidar de outros bebês em estado terminal.

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Em outubro de 2014, a família adotou Charlie, um bebê então com quatro meses. Charlie tem um diagnóstico de vida limitada, mas seu estado não é necessariamente considerado terminal. No entanto, as crianças com este tipo de dano cerebral normalmente morrem por volta dos dois anos de idade.

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Segundo ela, Charlie já foi ressuscitado pelo menos dez vezes no ano passado. “Fazemos tudo o que pudermos para amar Charlie e levá-lo em aventuras com a família em todos os lugares que pudermos. Nós ainda temos vantagem de uma cama suficientemente grande para nós nos aconchegarmos com ele e afagá-lo enquanto ele está ligado aos tubos e máquinas que o mantêm vivo”, contou.

E Cori garante que a família estará sempre em busca de outro bebê para amar e cuidar. “Investimos profundamente, e dói muito quando essas crianças morrem, mas nossos corações são como vitrais. Esses vitrais são feitos de vidro quebrado que ficaram novamente juntos, e esses vitrais são ainda mais fortes e bonitos justamente por terem sido quebrados”, refletiu.

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