Anvisa aprova uso definitivo da vacina Pfizer no Brasil
A vacina é a primeira a obter registro, comprovando sua segurança e qualidade de eficácia
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro definitivo da vacina contra Covid-19 fabricada Pfizer e pela BioNTech nesta terça-feira (23).
Até o momento, a Anvisa havia cedido apenas autorizações de uso emergencial para duas vacinas: a Coronavac, do Butantan e da Sinovac, e a Covishield, da Universidade de Oxford e da AstraZeneca. A Fiocruz, que produz esta segunda no Brasil, também já solicitou o registro definitivo, mas ainda não foi autorizado.
“Informo com grande satisfação que, após um período de análise de 17 dias, a Gerência Geral de Medicamentos, da Segunda Diretoria, concedeu o primeiro registro de vacina contra a Covid-19, para uso amplo nas Américas”, disse o diretor presidente da agência, Antonio Barra Torres.
De acordo com a Anvisa, o registro indica que o imunizante “teve sua segurança, qualidade e eficácia, aferidas e atestadas” pela equipe técnica.
O registro definitivo permite que a farmacêutica comercialize doses para aplicação em massa em toda a população brasileira, porém, o laboratório ainda não assinou o contrato de venda com o Ministério da Saúde e não há doses suficientes disponíveis.
Em nota divulgada ontem, a Pfizer informou que não pode comentar as negociações com o governo brasileiro, mas que “as cláusulas que estão sendo negociadas estão em linha com os acordos que fechamos em outros países do mundo inclusive na América Latina.”
A vacina Pfizer, fabricada em parceria pelos laboratórios americano e alemão, Pfizer e BioNTech, foi a primeira a ser aprovada e aplicada no mundo. Primeiro no Reino Unido e depois no Estados Unidos, em dezembro de 2020.