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5 atitudes para parar de se contentar com pouco

Sonhar pequeno, pensar apenas nas dificuldades, desistir antes de tentar são coisas que boicotam a felicidade. Pior: muitas vezes nem percebemos. Especialistas ensinam a diagnosticar e combater a postura nociva.

Por Liliane Oraggio (colaboradora)
Atualizado em 22 out 2016, 18h08 - Publicado em 24 set 2014, 22h00

Tristeza, desânimo e frustração são sinais de que você está se contentando com pouco.
Foto: Benjamin A. Peterson/Mother Image/mother image/Fuse/Thinkstock/Getty Images

 

1. Elimine a frase “É difícil para mim” do seu vocabulário

Quem costuma responder a convites para jantar, participar de um projeto ou ir a uma festa e conhecer gente nova com “É difícil para mim” tende a se contentar com menos do que merece em todas as áreas. “Essa é uma forma de transformar qualquer desejo em sonho impossível”, analisa Jorge Forbes, de São Paulo, autor do livro Você Quer o Que Você Deseja? (Best Seller), já na décima edição. A negativa pronta, sempre na ponta da língua, serve como um escudo para se proteger do novo. Tente fazer uma experiência: “Proíba-se por uma semana de falar ‘É difícil’ ou frases assim. Diga apenas ‘quero’ ou ‘não quero’ e veja quantas possibilidades irão se abrir”, sugere Jorge. “Será uma espécie de período de abstinência do vício de dar justificativas para tudo, o que criará uma conexão direta com seus desejos mais verdadeiros.”


2. Não se pergunte “O que preciso ter para conseguir o que quero?”

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Se fizer isso, você logo descobrirá que nem adianta sonhar com aquela superviagem, o negócio próprio ou uma mudança de carreira porque falta dinheiro, tempo, companhia, sócio, conhecimentos… A consultora Adriana Medeiros, doutora em psicologia e autora de O Dia da Mudança (Papa-Livro), sugere fazer outra pergunta: “É possível?” Sem derrubar seus sonhos de cara, a indagação também funciona como antídoto contra planos megalomaníacos. Exemplo? Se uma secretária de 40 anos quer ser atleta de elite, verá, ao se questionar, que isso não é factível, ainda que possa correr como amadora e até participar de maratonas. “Mas, se ela quiser realizar um desejo antigo de ser enfermeira e ajudar pessoas? Isso, sim, é possível, desde que se disponha a voltar a estudar”, diz Adriana.


3. Controle o medo de obter sucesso e de ser notada

Acredite: esse temor é mais comum do que se imagina. Afinal, é muito mais confortável e seguro permanecer no mundinho que já estamos e conhecemos tão bem. Ok, estar no topo, sob os holofotes, pode significar tornar-se um alvo mais fácil de críticas e de inveja. Mas ter receio de brilhar por causa disso pode levar a um nefasto estado de estagnação, a parar de lutar por seus sonhos mais caros. “O medo do risco e de sair da acomodação induz à conclusão óbvia de que algo ‘não é para mim’ “, afirma Forbes. “É perigoso ir atrás do que se quer.” Sim, qualquer realização dá trabalho, exige disposição para sair da zona de conforto e envolve perigos. Mas ousar vale a pena. “Só assim você terá a chance de inscrever no mundo sua singularidade, imprimir sua marca pessoal e intransferível, seja fazendo o que mais gosta, seja criando um filho, seja escrevendo um livro”, acredita o psicanalista.


4. Reduza ao mínimo as queixas e aprecie suas realizações

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Isso depende de empenho para manter sua autoestima em dia e para se livrar de generalizações que você já deve ter metido em sua cabeça e que limitam a iniciativa pessoal. “Só reclamar de um relacionamento insatisfatório, por exemplo, e não fazer nada para sair dele revela medo de ficar sozinha, aliado à crença na máxima que decreta ‘ruim com ele, pior sem ele’ – e isso é o que sustenta a acomodação. Também quer dizer que você não acredita ser merecedora das relações boas e saudáveis“, avalia Adriana Medeiros. Para reverter o quadro, é preciso, antes de tudo, parar de reclamar. Depois, dirigir o foco para as conquistas feitas até aqui, dando o devido valor a elas. “Essas atitudes simples reforçam o amor-próprio e alimentam a coragem”, avalia a consultora. E acrescenta: “A felicidade é um estado de espírito, não depende de coisas externas. Você chegará a ela sabendo o que realmente importa para si, amando o que já conquistou sem se comparar com os outros e se perdoando por erros que fazem parte de qualquer percurso”.


5. Mude de ideia: sonhos não se realizam por mágica

E você não terá uma vida impecavelmente feliz depois que se realizarem. O desejo de que tudo seja tão perfeito quanto imaginamos, do marido ideal à casa de cinema, causa frustração. A idealização embaça a noção de realidade e nos faz sonhar com o que é inatingível. Resultado: se não podemos ter a perfeição, podemos acabar nos contentando apenas com o que recebemos, ainda que não seja bem o que queríamos. Para não cair na cilada, saiba que as grandes realizações são sempre resultado de muito planejamento, empenho e suor, em um processo que envolve um punhado de tentativas e erros. Então, comece a fazer planos detalhados e realistas para conseguir o que merece. Segundo Adriana, eles têm de levar em conta quatro recursos:

1. Físicos, ou saúde e disposição.
2. Emocionais, quer dizer, determinação e coragem.
3. Intelectuais, que se traduzem em capacidade de aprender o que for preciso.
4. Financeiros, ou dinheiro para o que quer. Se já tiver na mão, ótimo. Senão, sempre é possível levantar a verba necessária.

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