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O espaço não tem limites: conheça a jovem astrofísica Roberta Duarte

Ela foi pioneira na pesquisa de buracos negros por IA e simplifica as informações em podcasts e no Twitter

Por Adriana Marruffo
29 jul 2023, 08h35

“A física é a resposta para muita coisa, e ela está envolvida na minha vida de formas incríveis. Também acho que é uma questão de superação, porque tem os momentos de pensar em desistir, largar a mão”, diz Roberta Duarte, astrofísica que foi capaz de simular o comportamento de um buraco negro através da inteligência artificial.

A jovem de 26 anos é pesquisadora e doutoranda do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, mas sua paixão pela área veio desde cedo. Uma combinação de quadrinhos do astronauta da Turma da Mônica, livros e revistas sobre informática e física com curiosidade natural da idade. “Eu fui criada na frente do computador, meu pai sempre me incentivou a mexer, descobrir como programar”, diz ela, que participava das Olimpíadas de Astronomia na escola. 

Anos depois, quando chegou a hora de escolher sua profissão, o rumo estava claro. Ela se formou em Física pela USP e, durante o curso, se apaixonou pela Física Computacional. Outro ponto de virada foi descobrir a pesquisa científica no seu TCC. A partir dali, entendeu que poderia conversar sobre isso com uma linguagem acessível, para um público maior. Foi quando criou as AstroThreads, threads no Twitter focadas “traduzir para a sociedade o que está acontecendo dentro das universidades e das pesquisas acadêmicas”. Além delas, ela também participou dos podcasts Ciência Sem Fim, Venus Podcast, Flow Podcast, entre outros.

Roberta Duarte fazendo exposição sobre pesquisa de buracos negros
Roberta Duarte fazendo exposição sobre pesquisa de buracos negros (Roberta Duarte/Acervo pessoal)

Mas foi em 2018 que sua vida mudou. Quando entrou no IAG (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas), o professor Rodrigo Nemmen a convidou para trabalhar na primeira simulação de um buraco negro usando inteligência artificial. O resultado foi publicado em 2022: era a primeira vez que alguém fazia uma coisa do tipo. Desde então, sua história viralizou, deixando  cada vez mais pessoas interessadas pelas suas teorias. “O governo brasileiro tinha retweetado e divulgado o meu trabalho pela conta Government of Brazil, voltada para comunicação internacional. Esse dia foi um dos mais incríveis, realmente especial”, conta. Hoje, Roberta Duarte é um dos faróis da astrofísica, mas também uma superação feminina em um ramo majoritariamente masculino.

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