Tecnologia: a moda dos celulares dobráveis
Crescimento da categoria foi de mais de 300%. Testamos os novos modelos Samsung da família Galaxy Z para entender o hype
Nossa obsessão pelos anos 2000 parece não ter fim! Está na moda (alô, tendência Y2K), na relação com os padrões de beleza (cuidado com essa parte) e também na tecnologia, para nosso deleite. Os celulares dobráveis são prova disso. Diferentemente do que rolava no século, porém, os aparelhos agora são smartphones com telas amplas e touch screen, claro, que oferecem funcionalidades atraentes.
Só de 2020 para cá, por exemplo, o aumento da categoria dobrável da Samsung foi da ordem de 300%. “Somente no ano passado, quase 10 milhões de smartphones dobráveis foram exportados globalmente”, afirma Antonio Quintas, VP de Mobile Experience da Samsung Brasil. “Daqui a três anos, em 2025, prevemos que os dobráveis devem ser o padrão da indústria, com cada vez mais pessoas utilizando este revolucionário formato.”
No fim de agosto, foram apresentados no Brasil os dois novos modelos dobráveis da marca: o Galaxy Z Flip 4 e o Galaxy Z Fold 4, ambos 5G. Para entender o hype da categoria, testamos por uma semana o celular Galaxy Z Flip 4, o menorzinho deles – e também mais prático.
O tamanho, aliás, é uma das grandes vantagens do aparelho. Por ser dobrável, ele cabe nas menores bolsas, sem perder qualidade da tela. Em relação ao modelo anterior, a borda é mais fina, ainda que igualmente resistente, passando ilesa por quedas com o aparelho fechado.
As duas câmeras traseiras têm abertura maior e tecnologia Nightography, apresentada anteriormente na linha Galaxy S22, que permite fazer fotografias de noite ou em ambientes pouco iluminados sem perder definição da imagem. Uma tela externa permite fazer selfies mesmo com o celular fechado, sabendo precisamente o que está sendo registrado.
Os novos dobráveis comportam versões atualizadas de aplicativos desenvolvidos por Meta, Google e Microsoft, que agora se adaptam melhor às dimensões das telas que dobram.
A autonomia da bateria aumenta e a preocupação da marca com a sustentabilidade, incluindo uso de peças feitas com material reciclado que iria parar nos oceanos, continua. Nenhum ponto forte supera, porém, a praticidade de poder deixar o smartphone aberto em qualquer superfície, sem necessidade de um tripé ou qualquer outro apoio. Isso significa liberdade para fazer reuniões em qualquer lugar – basta abrir o celular – e também levar a chamada de vida com o personal trainer online para a academia, por exemplo. Em matéria de tecnologia, a década de 2020 é melhor que a de 2000 e a gente pode provar.