Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Esquenta Black Friday: Assine a partir de 7,99

Hoje é Dia Internacional da Igualdade Feminina! Entenda sua história

A celebração, de origem nos Estados Unidos, marca a luta pela igualdade de gênero, empoderamento feminino e direitos políticos e sociais das mulheres

Por Gabriela Maraccini (colaboradora)
Atualizado em 16 set 2020, 13h51 - Publicado em 26 ago 2020, 13h00
 (Ponomariova_Maria/Getty Images)
Continua após publicidade

Nesta quarta-feira (26) é comemorado o Dia Internacional da Igualdade Feminina. A data é um marco da luta por igualdade de gênero e empoderamento.

A celebração surgiu, originalmente, nos Estados Unidos. Há exatos 100 anos, em 26 de agosto de 1920, foi aprovada a 19ª emenda da constituição americana que dava às mulheres o direito ao voto, se tornando um símbolo da luta pelo sufrágio feminino, por direitos civis e igualdade política.

O evento inspirou o movimento sufragista em outras partes do mundo. Por exemplo, no Brasil, em 1922, foi criada a Federação Pelo Progresso Feminino (FBPF), que lutava pelos direitos das mulheres. A instituição foi criada pela bióloga, deputada e feminista brasileira Bertha Lutz. Entre as reivindicações do grupo, estavam direitos políticos e civis, participação no mercado de trabalho, acesso à educação. A instituição seguiu funcionando até 1986.

No entanto, apenas dez anos depois da criação da FBPF, as mulheres brasileiras conquistaram o direito ao voto com restrições, já que apenas mulheres casadas, com permissão do marido, poderiam votar ou, então, solteiras com renda própria.

Congresso_da_Federação_Brasileira_pelo_Progresso_Feminino,_1922
(Arquivo Nacional/Divulgação)
Continua após a publicidade

Em 1934, as mulheres conquistaram, também, a licença-maternidade. Naquele ano, a Constituição previu que as mulheres poderiam ficar sem trabalhar um mês antes e um mês depois do nascimento do bebê, proibindo a demissão de grávidas. Apenas em 1988, a licença foi estendida para 120 dias.

O anticoncepcional foi legalizado e passou a ser comercializado em 1962, no Brasil, o que possibilitou que as mulheres pudessem tomar decisões sobre o próprio corpo e planejar a gravidez.

Em 1985, foi criada a primeira Delegacia da Mulher e, em 2006, a Lei Maria da Penha, mecanismos importantes para a luta contra a violência doméstica.

Continua após a publicidade

O que ainda falta?

Apesar de as mulheres terem conquistado alguns direitos, ainda há muito a ser melhorado e garantido. Vimos, recentemente, o caso da garota de dez anos que engravidou após ser estuprada pelo tio. Ela conseguiu interromper a gravidez em procedimento médico, direito previsto em lei à vítimas de abuso sexual.

No entanto, um levantamento recente mostrou que o número de procedimentos como curetagens e aspirações, normalmente realizados para limpar o útero após um aborto malsucedido, foi 79 vezes maior do que o de interrupções de gravidez previstas pela lei. Esses dados podem indicar que as mulheres não têm acesso adequado ao aborto previsto na legislação.

Além disso, grupos religiosos e conservadores foram investigados pelo Ministério Público por irem até a casa da avô da menina para pressioná-la a não realizar o aborto, que foi autorizado pela Justiça. Isso mostra que, apesar de ser um direito previsto em lei além de casos de estupro, a interrupção da gravidez pode ser concedida em caso de anencefalia do feto e risco de morte à mãe , ainda há no imaginário social o controle do corpo da mulher.

Continua após a publicidade

A pandemia do novo coronavírus também deixou ainda mais explícitas as desigualdades de gênero. Vimos o número de prisões em flagrante por violência doméstica aumentar 51,4% em São Paulo, no início do período de isolamento social. Além disso, o número de feminicídios quase dobrou entre março e abril de 2020, em relação ao mesmo período no ano passado.

Em junho, a coluna Justiça de Saia, escrita mensalmente a CLAUDIA pela promotora Gabriela Manssur, elencou alguns dos direitos fundamentais das mulheres que devem ser garantidos durante a pandemia. Na visão da promotora, a falta deles pode propiciar a violência de gênero.

O que falta para termos mais mulheres eleitas na política

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Receba Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.