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Anita Roddick: uma mulher à frente do seu tempo

Fundadora da The Body Shop, ela revolucionou a indústria da beleza. No aniversário da marca, vale conhecer um pouco mais de sua incrível trajetória

Por Abril Branded Content
Atualizado em 23 out 2023, 12h27 - Publicado em 23 out 2023, 12h27
 (Anita Roddick, fundadora da The Body Shop/Divulgação)
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Aqui vai um convite: que tal fazer uma viagem no tempo, até 1976? Uma época em que poucas mulheres trabalhavam, muito menos empreendiam. Autoestima, beleza livre de estereótipos, proteção do meio ambiente e dos animais, diversidade, inclusão e respeito às comunidades eram causas até então pouco discutidas. 

Pois bem, foi justamente nesse período, há 47 anos, que Anita Roddick fundou em Brighton, Inglaterra, a The Body Shop. E acredite, todos esses temas estiveram no centro das atenções dessa mulher inovadora e ousada, que acreditava que os negócios eram capazes de moldar o mundo e mudar a sociedade. Alinhada a esse propósito, desde o início sua marca já oferecia produtos desenvolvidos com ingredientes de origem natural obtidos de forma ética ao redor do mundo, em embalagens simples e acessíveis.

“Naquele tempo, a The Body Shop era conhecida como ‘a antítese da indústria da beleza’, pois questionava os padrões impostos pela sociedade. Com a criação da empresa, Anita tinha a ambição de valorizar todos os tipos de beleza, para que todo mundo se sentisse bem em seus corpos. Com essa visão ela revolucionou a indústria, trazendo para o centro do seu negócio pautas que vão além de lucros”, conta Paula Pimenta, gerente-geral da The Body Shop. 

Amor-próprio, sim. Estereótipos, não

Para Anita, a beleza era fonte de alegria, conforto e autoestima. Assim, mais do que a estética, seus produtos eram criados para promover um ritual diário de amor-próprio e para que a consumidora se sentisse bem na própria pele. Em vez de oferecer falsas promessas de emagrecimento ou antienvelhecimento, tão comuns naquela época, ela queria, através de sua marca, ajudar as mulheres a serem as melhores versões de si mesmas, sem jamais precisarem se transformar em outra pessoa.

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“Esse posicionamento se materializou, por exemplo, em uma campanha da The Body Shop apresentada por uma boneca, carinhosamente chamada de Ruby, que tinha o corpo mais cheio de curvas que os típicos estereótipos de beleza daquele tempo. O slogan era: ‘Existem 3 bilhões de mulheres que não se parecem com supermodelos e apenas 8 que sim’. Ruby rompeu com os padrões de beleza prejudiciais e desafiou abertamente a influência da indústria da beleza convencional”, lembra Paula. 

Contra testes em animais

Graças à paixão de Anita pelas causas ambientais, a The Body Shop sempre teve o propósito de unir lucro e princípios trabalhando em harmonia. Entre suas convicções estava a crença de que a indústria da beleza não precisava de crueldade animal – por isso nunca testou em animais, e sempre lutou contra essa prática no mundo todo. Assim, a The Body Shop foi uma das primeiras empresas a se comprometer com a não realização dessa prática, muito antes da atitude se tornar comum no setor da beleza. 

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“Dentro desse movimento a marca lançou a Campanha pela Luta contra Testes em Animais, na qual reunimos globalmente 4 milhões de assinaturas – a maior petição até então – e entregamos para a Comissão Europeia. Em novembro de 1998, a iniciativa resultou na proibição de testes em animais em produtos e ingredientes cosméticos no Reino Unido”, diz Paula. 

Preocupação com a equidade e as questões sociais

Visionária, Anita sempre foi uma feminista e ativista pelos direitos humanos. Por meio de sua empresa, ela empoderou meninas e mulheres, criando oportunidades e promovendo a igualdade de gênero. Além disso, desde sua fundação, a The Body Shop já mantinha um olhar atento às questões sociais, seja trabalhando de maneira justa com agricultores e fornecedores, seja contribuindo para o crescimento de comunidades por meio do Comércio Justo com Comunidades. Desde o lançamento desse programa, em 1987, foram desenvolvidas parcerias comerciais de longo prazo com fornecedores de todo o mundo – pagando preços justos e oferecendo condições comerciais favoráveis, suporte direcionado e acesso a um mercado internacional. Atualmente são 19 comunidades em 14 países ao redor do mundo.

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Ativismo no DNA da marca

A The Body Shop cresceu, se expandiu para outros países, mas segue determinada e alinhada aos propósitos de sua fundadora. Seja pelo compromisso de desenvolver produtos que promovam o bem-estar e autoamor dos consumidores, com o uso de ingredientes de origem natural compostos de bioativos que entregam resultados, seja por meio do programa Comércio Justo com Comunidades ou o uso de embalagens cada vez mais sustentáveis.

“As principais premissas da The Body Shop seguem vivas como objetivos fortes de comunicação e negócio. Por exemplo, quando fechamos parcerias com outras marcas e instituições, prezamos grupos que tenham posicionamento e ações de empoderamento de meninas e mulheres em seu centro; ao selecionarmos criadores de conteúdos ou influenciadores, optamos por nomes que dialogam com comunidades e pautas relevantes para o ativismo e propósitos da marca. Além disso, nunca, em nossa trajetória, fizemos ajustes e retoques no casting que utilizamos em nossas campanhas, pois queremos pessoas reais dialogando com pessoas reais e valorizamos a beleza de cada corpo”, explica Paula. 

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Já do ponto de vista de negócios, a empresa segue em constantes pesquisas de desenvolvimento para aprimoramento de fórmulas e embalagem. Graças a essa estratégia, a The Body Shop obteve certificação B Corp em 2019, que reconhece as companhias que alcançam os padrões mais altos de desempenho social e ambiental, equilibrando lucratividade com propósito, e conquistou selos importantes como a chancela da The Vegan Society em produtos com formulação vegana. “Vale citar também nosso movimento de veganização global da marca, com o compromisso de tornar 100% do nosso portfólio global vegano até o fim deste ano.”

Paula acredita ser fundamental seguir o legado da fundadora, com iniciativas que continuem fortalecendo o propósito da The Body Shop de lutar por um mundo mais justo e mais bonito e continuar gerando impactos positivos na sociedade. “Iniciativas como essas são positivas para o negócio, pois materializam de forma prática e genuína todo o nosso discurso, contribuindo para nossa reputação e para o fortalecimento da relação de confiança com o nosso consumidor. Mas também contribuem para o mercado como um todo, pois queremos seguir provocando mudanças positivas de forma coletiva”, ela conclui.

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