Renata Dominguez: “Sou muito menina e moleca!”
Estrela de Rei Davi, Renata Dominguez está aprendendo a ser mais sensual com sua personagem
A atriz sonha em ser mãe e morre de medo de cirurgia plástica!
Foto: Contigo/Divulgação
No ar como Bate-Seba, na minissérie Rei Davi, da Rede Record, Renata Domínguez fala sobre sua sétima personagem, vida pessoal e o que pensa a respeito das cirurgias plásticas.
Você já conhecia a dramática história de Bate-Seba?
Conhecia muito superficialmente. Quando se fala em Davi, sempre pensamos em Golias e Bete-Saba, como muitos a conhecem. Até porque existem vários filmes a respeito, mas eu não tinha muitas informações sobre ela. Quando comecei a estudar e a ler as pesquisas, percebi que todas questionavam o caráter de Bate-Seba. Então, esse foi o desafio, conseguir passar a personagem para os espectadores como o ser humano que ela foi, uma pessoa como nós, que erra, tem falhas, dúvidas, impulsos…
Bate-Seba é muito sexy. Você se considera uma mulher sensual?
Não exploro muito isso em mim. Estou até aprendendo um pouquinho com ela (risos). Mas, no geral, Bate-Seba me trouxe muitos ensinamentos, renovou bastante a minha fé! Eu me identifiquei demais com ela, inclusive, espero que o público também se identifique, porque estamos vivendo em um mundo sem valores, regras, limites, enfim…
O que você tem em comum com ela?
Pouca coisa. Esta foi a personagem mais mulher que já fiz, porque sou muito moleca! Sou muito menina, brinco até que tenho 13 anos. Bate-Seba é sensual, ela foi ícone de sensualidade da época.
Você fez uma cena de nudez…
Foi uma cena de banho dela. E foi com nudez mesmo! Mas não tem exagero nenhum. É tudo feito de forma natural. Por causa dessa sequência, eu até dei uma intensificada na malhação (risos). Fiquei extremamente nervosa, eu tremia dos pés à cabeça, afinal, foi a primeira vez que fiz uma cena assim. Mas valeu!
A atriz na pele de Bate-Seba: “Ela me trouxe muitos ensinamentos, renovou bastante a minha fé”
Foto: Rede Record/Divulgação
Já fez alguma cirurgia plástica?
Não, eu tenho pavor! Acho válido para quem quer, a ciência está aí para isso, para amenizar o sofrimento, mas eu tenho muito medo. Pode ser que eu faça um dia, mas só se o meu desconforto for maior que o medo.
Já pensou em ser mãe?
Tenho o sonho de ser mãe, mas sem data prevista ainda. Estou vivendo um dia de cada vez! Que seja a vontade de Deus, não estou trabalhando pra isso, não. (risos) Mas se vier, ótimo!
Toparia posar nua?
Não, não rola. Já até fiz a revista “VIP”, que é um ensaio sensual, mas posar nua mesmo, não. Não faço porque tenho muita vergonha e, para fazer malfeito, prefiro não fazer! Há mulheres que ficam verdadeiras divas, mas eu não tenho vocação para isso.
De volta à minissérie, qual foi a cena mais complicada que gravou?
Com certeza, foi a cena em que ela perde o filho. Foi a mais difícil da minha vida. Uma cena extremamente complicada para mim, porque é muito intensa, tem um sofrimento enorme envolvido. Não sou mãe ainda, mas tive que extrair de dentro de mim elementos que trouxessem essa mãe à tona e não foi nada fácil! Acabei de gravar jogada no chão, soluçando de tanto chorar e querendo morrer.
Você é religiosa?
Religiosa? Acho que não. Tenho um lado mais místico, esotérico. O 7, por exemplo, é um número muito presente na minha vida. E achei uma coisa interessante. O nome dela significa sétima filha e ela é de fato a minha sétima personagem. Em várias situações, o 7 aparece em meu dia a dia. É assim no assento do avião, número do quarto de hotel, mesa de restaurante, tudo (risos)! Eu não procuro, ele vem até mim. Parece que quando vejo o 7 estou no lugar certo.