Marcelo Serrado: “Levei até cantada de homens!”

O ator conta como fez para trocar seus papéis de galã e compor o mordomo Crô, de Fina Estampa

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 17 jan 2020, 10h50 - Publicado em 24 out 2011, 21h00

Após 5 anos longe da Rede Globo, o ator retorna no papel do divertido mordomo de Tereza Cristina
Foto: Fabricio Mota/Divulgação

Marcelo Serrado deu um adeus temporário aos galãs que costuma interpretar. Em Fina Estampa, o maior desafio de sua carreira, ele interpreta Crodoaldo, mordomo e fiel escudeiro de Tereza Cristina (Christiane Torloni). O papel é o retorno para a Globo após cinco anos na Record.

Para dar vida ao Crô, ele frequentou boates gays e mergulhou no universo do personagem. “Levei até cantadas”, conta, bem-humorado. O ator está com 44 anos e tem uma filha, Catarina, de 7, fruto de seu relacionamento com a atriz Rafaella Mandeli. Veja a entrevista contando como ele fez para se transformar em Crô.

Foi muito difícil construir um personagem tão diferente de você?
Fui a boates gays, como Le boy, The Week, Danger, Buraco da Lacraia, Loca. Também fui a desfiles de moda, falei com amigos fashionistas e fiz umas aulas de alongamento com dança, para soltar o quadril. O maior desafio é fazer um gay sem ser muito exagerado.

Como foi a sua experiência nas boates gays?
Muito engraçado. Levei até cantada. Um rapaz perguntou a uma amiga minha se podia ficar comigo. Eu ia sempre acompanhado do Sergio Pena, nosso produtor de elenco. Um outro rapaz pensou que éramos um casal, eu fui tentar explicar e ele disse: “Marcelo Serrado, já era seu fã antes, agora sou muito mais”. Foi ótimo.

Continua após a publicidade

Você gostou da experiência?
Sim, dá para sair com a namorada na The Week, sim, e se divertir. Quis pegar o gestual, as referências deles e desse universo.

Sua filha, Catarina, assiste às suas cenas?
Minha filha não vê novela. Mas um dia ela perguntou: “Pai, você vai fazer um personagem que se veste de mulher?” [ele ri].

Está feliz com o trabalho atual?
O convite do Aguinaldo me deixou muito honrado, fiquei muito feliz. Veio quando o meu contrato com a Record terminava.