Fernanda Motta fala sobre a sua batalha contra o câncer de mama
Na capa de Boa Forma, modelo e apresentadora conta o que mudou após o diagnóstico
A modelo e apresentadora Fernanda Motta compartilhou detalhes de sua batalha contra o câncer de mama em entrevista à Boa Forma. Foram 11 meses de luta contra a doença, que tiveram um impacto duradouro em sua vida e até em sua relação com o próprio corpo. “Um diagnóstico de uma doença como essa é uma coisa muito forte. Eu tive que me agarrar a uma força muito grande para me mantar muito bem psicológica e fisicamente”, conta.
Fernanda venceu o câncer de mama em 2020, e revelou que precisou ampliar a sua positividade para conseguir lidar com a notícia e o tratamento. “Eu sempre fui uma pessoa positiva, mas eu acho que o enfrentar dessa doença me fez triplicar tudo. Com tudo isso eu consegui ficar mais forte, ter mais fé. A doença me confirmou o que a gente pode fazer quando a gente acredita muito, tem muita fé, tem força e quando vê o lado positivo, mesmo nos momentos difíceis. A cabeça é responsável, no mínimo, por 50% de uma cura.”
A relação com o corpo após o câncer de mama
Fernanda precisou passar por uma mastectomia total, que, muitas vezes, afeta a autoestima da mulher – no entanto, a possibilidade de reconstruir as mamas durante o procedimento a ajudou a não sentir tanto o impacto negativo que o acompanha. “Eu sou uma pessoa muito prática. A gente tem que aprender a amar o que a gente tem. Eu fui muito abençoada porque, apesar de ter tido um câncer mais agressivo e raro, ter feito muitas quimioterapias, ter feito a mastectomia, eu tive a chance de reconstruir o seio na mesma cirurgia. Eu não tive que ficar sem o silicone, isso já é diferenciado. Sinceramente, claro que os seios ficaram diferentes, mas eu os acho lindos, eu amo de qualquer maneira“, esclareceu.
Ela também explicou que enfrentar a doença a ajudou a amar ainda mais seu corpo. “eu acho que eu amo mais o meu corpo, porque ele está saudável, porque é meu. Quando a pessoa passa por uma doença muito séria, de risco de vida, você fica muito grata pelo que você tem. Não só fisicamente, mas com a parte interna – eu converso com as minhas células e o meu corpo, por ele estar bem. Deus nos deu o nosso corpo como se fosse a nossa igreja. Eu sempre tive que cuidar, porque ele é meu santuário. Sem ele, não sou ninguém. Depois disso, a minha relação foi mais de amor, porque cuidado, eu sempre tive. É uma relação de se amar.”
Leia a entrevista completa no site de Boa Forma.