Famosa por Sansa Stark, Sophie Turner fala de papel em X-Men
“As mulheres de X-Men não são subservientes aos homens, e isso é muito empolgante, especialmente nos dias de hoje“, diz a atriz
Não dá para negar que o excesso de filmes de super-heróis lançados nos últimos anos deu uma desgastada no gênero. Mas mesmo quem perdeu a animação com tantas lutas e efeitos especiais deve dar uma chance a X-Men: Fênix Negra, de Simon Kinberg. O motivo é a protagonista Sophie Turner, britânica de apenas 23 anos, já conhecida pela atuação como Sansa Stark na série Game of Thrones.
No longa, ela é Jean Grey, mutante que, por um desequilíbrio mental, perde o controle sobre seus poderes e se torna uma ameaça para seus iguais e para o restante do mundo.
“Em vez de pensar pelo lado da fantasia, fui estudar a realidade de pessoas com doenças mentais ou vício em drogas, de famílias dilaceradas por esse drama”, explicou Sophie, que recentemente adotou como causa a conscientização da importância da saúde mental e da queda dos estigmas envolvendo a questão.
“Alguns não entendem o que Jean está passando e se viram contra ela. Essa é uma realidade também para esse grupo. Espero que o filme encoraje as pessoas a falar sobre o que estão vivendo e a pedir ajuda se necessário. Esse é meu objetivo como atriz, que meus papéis impactem o público.”
Sophie tem usado a meta como critério para a escolha dos projetos de que participa. Quer interpretar personagens femininas complexas, que fujam de clichês. Em X-Men, gostou do fato de as mulheres mutantes e extraterrestes, como Mística (Jennifer Lawrence) e Smith (Jessica Chastain), serem mais poderosas do que os homens.
“Elas não são subservientes a eles, e isso é muito empolgante, especialmente nos dias de hoje.”
Essa mudança de cenário, com maior valorização das mulheres em cena e fora dela, nos sets, foi observada de perto por Sophie. Ela começou a fazer testes para televisão e cinema aos 13 anos. Nos últimos dez anos, contracenou com atrizes poderosas, mas foram as colegas de elenco de Game of Thrones que mais a ensinaram.
Emilia Clarke, Gwendoline Christie e Maisie Williams fizeram com que percebesse que a beleza existe nas diferenças. Ela considera Maisie, 22 anos, uma irmã. Juntas, as duas enfrentaram as dores de crescer sob os holofotes em uma das produções mais populares dos últimos tempos.
Sophie foi entendendo como lidar com as críticas ao seu rosto e corpo – já disseram que um suposto nariz grande e queixo duplo seriam dificultadores na carreira – e, aos poucos, está aprendendo a responder e a falar o que pensa mesmo quando os interlocutores são homens influentes.
“Lá atrás, quando entrei para esse universo, estava passando pela puberdade, fase complexa. As mudanças dentro e fora de mim eram tantas que parecia uma progressão natural. Mas mesmo hoje continuo me sentindo confortável na minha pele. Não me vejo como alguém famosa. É estranho”, revela.
Apesar de não se considerar uma celebridade, Sophie é tratada como tal. Os paparazzi frequentemente a flagram curtindo os momentos de folga com o noivo, o músico Joe Jonas, da banda Jonas Brothers. Juntos há três anos, os dois se casaram em um casamento surpresa que aconteceu em Las Vegas.
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