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Barbra Streisand dá declarações problemáticas sobre ‘Deixando Neverland’

A cantora de 76 anos chegou a dizer, em entrevista a jornal britânico, que "as crianças queriam estar ali com ele".

Por Fernanda Tsuji
Atualizado em 15 jan 2020, 21h44 - Publicado em 23 mar 2019, 15h12
Director Steven Spielberg stands with his wife, Amy Irving, Barbra Streisand, and Michael Jackson, on December 14, 1986. Spielberg is receiving the Scopus Award from American friends of the Hebrew University, recognizing his standards of excellence. (Bettmann/Getty Images)
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Barbra Streisand resolveu opinar sobre o documentário “Deixando Neverland“, da HBO, e levantou a maior polêmica ao dar respostas controversas e problemáticas. Em entrevista ao jornal britânico “The Times”, a cantora disse que assistiu o documentário de 4 horas que relata com detalhes os abusos sexuais que Michael Jackson teria cometido em Wade Robson e James Safechuck, quando eles tinham 10 e 7 anos.

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Reposted from @pulsemedia_ – Leaving Neverland, Dan Reed’s two-part, four-hour documentary focusing on two men who claimed that Michael Jackson had abused them as children, opens with a disclaimer about “graphic” descriptions of sexual acts involving underage participants. And after hearing these subjects recount in horrifying detail what they say took place in various hotels, houses and on the Neverland Ranch, it’s hard not to feel that you’ve experienced post-traumatic stress disorder yourself. During a 10-minute intermission, audience members appeared slightly dazed. By the end of the screening, the crowd looked completely shellshocked. #swipeleft #sundancefilmfestival #LeavingNeverland #rollingstone – #regrann

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Questionada se acreditava nas acusações, Streisand não titubeou: “Absolutamente. Aquilo foi muito difícil”, para em seguida afirmar que, no entanto, o abuso “não os matou”. “Você pode dizer ‘molestado’, mas essas crianças, como você as ouviu dizer, estavam emocionadas por estarem ali. Ambos casaram e tiveram filhos, então não os matou”, diz ela, ignorando o sofrimento que isso causou e causa nos entrevistados.

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Leaving Neverland premieres tomorrow night, 8pm on HBO. The two-part documentary explores the separate but parallel experiences of James Safechuck and Wade Robson, who were befriended by Michael Jackson when they were just 10 and 7 years old, respectively. We are glad to be among the network of organizations (@1in6org, @rainn, @childhood.usa, @d2lorg, MOSAC, @safehorizon, @itsonus, @worldchildhoodfoundation) who contributed to the viewing support guide, produced by @HBO. Before watching, please consider reading the guide (the link is in our bio) and creating a personal care plan. Regardless of where you stand, this is an important topic that deserves our attention. We need to talk about men as survivors of sexual abuse. We need to talk about child sexual abuse, grooming, and trauma. We need to show up for each other. #disruptsexualviolence #endsexualabuse #believesurvivors #leavingneverland

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A cantora de 76 anos, mais uma vez em uma fala deturpada, defendeu Michael e disse que ele era “muito doce e infantil”. “As necessidades sexuais dele eram as necessidades sexuais dele, vindas da infância que ele teve ou do DNA que ele tinha”, declarou. Todos sabem que o rei do pop veio de um lar com problemas familiares, mas isso não pode servir de justificativa para abrandar os abusos que teriam sido cometidos- e que ainda seguem julgamento- pelo cantor, que morreu em 2009.

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Dan Reed, diretor do doc, se manifestou sobre as declarações no Twitter e pareceu bem aborrecido:

“‘Não os matou’. Você realmente disse isso, Barbra Streisand?” 

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“‘As necessidades sexuais dele eram as necessidades sexuais dele’ – a pedofilia é tolerada em algumas partes da indústria do entretenimento?”

Outro momento bastante polêmico é quando ela diz que as crianças queriam estar ali com ele. “Eu me sinto mal pelas crianças, me sinto mal por ele. Eu culpo, acho, os pais, que permitiram que os filhos dormissem com ele. Por que Michael precisava dessas pequenas crianças vestidas como ele nos shows, dançando e com os chapéus?”

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