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“Apresentar é o que eu amo. Nunca quero deixar a televisão”, diz Felipe Solari

Apresentador traz Bruno Gagliasso, Laura Neiva, Giovana Ewbank e outros nomes em um trabalho mais denso e maduro de sua carreira

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 03h42 - Publicado em 10 mar 2013, 21h00

Felipe Solari embarca em novo projeto, o 13Noir
Foto: Divulgação

Não posso dizer que sou uma daquelas fãs enlouquecidas, mas com certeza posso afirmar que acompanhei a carreira de Felipe Solari desde garota. Ainda lembro do: “Que vergonha beber de domingo, que vergonha!”, que ele cantava com André Vasco e Marcos Mion no “The Nadas”, da MTV, e do “Chapa Coco”, no qual ele informava sobre o mundo da música e apresentava videoclipes de dentro de um carro, por exemplo.

Há três anos Solari foi para a Record a convite de um grande companheiro de sua jornada na televisão, Marcos Mion, para atuar em um novo projeto, o Legendários. “Quando entramos tomamos um monte de porrada de gente do ramo, mas soubemos nos adaptar a televisão aberta, nos adaptamos a noite de sábado da televisão aberta”, contou o apresentador, produtor, diretor e, por fim, artista, como se caracteriza.

Hoje, aos 30 anos Felipe Solari começa um momento único e marcante em sua carreira. Formado em Rádio e TV, o apresentador, que e começou como estagiário na Band, fazendo decupagem e levando fita pra cima e pra baixo, embarca em um projeto independente, mais denso, maduro e diferente de tudo o que já fez em sua carreira, o 13Noir, que será apresentado em uma exposição. Treze curtas, com treze personagens vividos por treze artistas diferentes com apenas uma coisa em comum: uma parede de tijolos. “Tem toda essa temática do 13, da loucura, insanidade, todo o simbolismo envolta do número. Na hora da gravação pedíamos que o ator desse uma ‘surtada’ na cena: “Vamos quebrar o paradigma! Vamos fazer uma coisa que você ainda não fez”, explicou o apresentador.

E foi com a curiosidade de uma telespectadora que vê uma personalidade mudando, crescendo e amadurecendo em seu trabalho que conversei com ele por quase uma hora. Abaixo um pouco da história e dos novos passos de Felipe Solari. (Ah, claro que não podia deixar de falar sobre o relacionamento dele com a Laura Neiva, né?! Mas isso é mais pra frente).

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O começo da carreira

Solari se formou em Rádio e TV em uma das faculdades mais conceituadas de São Paulo, a FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado). No último ano do curso ele soube de uma vaga na Bad e simplesmente se candidatou, sabendo só depois que se tratava do programa do Marcos Mion, Descontrole, onde acabou trabalhando como estagiário.

Depois de algum tempo na Band e em outra produtora, a Mixer, o ex-estagiário foi para a MTV trabalhar com Mion novamente, dessa vez como assistente de direção. “Eu escrevia, atuava… essas coisas que a MTV te proporciona, parece que você está na faculdade”. No final do ano ele fez o teste para VJ, foi quando começou no Chapa Coco, em 2006. Depois veio o Domínio MTV, o MTV na Rua e o Cine MTV, esse último o proporcionou entrevistas memoráveis, com artistas de peso, como Kevin Space, que na época fazia o personagem Lex Luthor, de Super-Homem – O Retorno. “Tinha pesadelos que não conseguir entender a resposta do cara. Quando falei com o Kevin Space eu treinava a entrevista no quarto do hotel. Colocava minha mala em cima de uma cadeira e ficava entrevistando minha mala”, contou sobre a experiência de entrevistar uma personalidade em outra língua. “Hoje eu tenho mais segurança por saber que, no fim das contas não são muito diferentes dos brasileiros”, revelou o apresentador.

Tempos depois, Mios foi para a Record e levou Felipe Solari com ele para um novo projeto, o Legendários.

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O Legendários

Com a missão de levar aos telespectadores o tema Sustentabilidade “de uma forma sexy”, Solari teve experiências que mudaram seu Ser, sua forma de ver o mundo. “Pude viajar muito, mas sempre no ‘perrengue’. Cobri desastres, apagamos um incêndio florestal, dormimos na mata enquanto pegava fogo… Teve experiência em que eu desabei no choro. Sua visão, seu modo de pensar muda”.

A vivência durou três anos e sua saída foi anunciada há duas semanas, aproximadamente (27/02). “Meu contrato era de 3 anos. Para mim, o fim de um contrato é o fim de um ciclo. É o momento que você, o artista, tem a oportunidade de pensar o que eu quer, o que era a proposta e o que é hoje. O Legendários, hoje, é mais um programa de palco, nós soubemos nos adaptar a televisão aberta, às noites de sábado da televisão aberta. No entanto, para estar no palco, eu preciso estar apresentando ou com matéria, se não consigo fazer nenhum dos dois, eu preciso reavaliar”.

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Foi então que chegou ao fim seu capítulo no Legendários. “Conversei com o Mion e, como sempre, como há 10 anos em que nos conhecemos, ele me deu apoio de novo, só que agora não estaremos juntos”, contou o apresentador.

O novo projeto: 13Noir

Treze curtas-metragens, , com treze personagens e atores diferentes em 1’30” de história e apenas uma coisa em comum: uma parede de tijolos ao fundo, isso é um pouco do 13Noir, o projeto independente proposto por Felipe Solari e seu sócio, Pedro Urizzi, em andamento há cerca de um ano e que será apresentado em uma exposição, com treze telas. “Tem toda essa temática do 13, da loucura, insanidade, todo o simbolismo envolta do número. Na hora da gravação pedíamos que o ator desse uma ‘surtada’ na cena: “Vamos quebrar o paradigma! Vamos fazer uma coisa que você ainda não fez”, explicou o ator.

O trabalho, que traz nomes como Bruno Gagliasso, João Gordo, Laura Neiva, Junior Lima e Giovanna Ewbank, não contou com qualquer investimento de terceiros, por isso a escolha dos artistas foi na “camaradagem”: ” São todos amigos, pessoas que abriram a porta de casa, vieram até minha casa [sua produtora] e gravaram. Todos por um movimento grande em apoio a arte. Todos foram muito legais, acreditaram no projeto”, contou.

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As atuações eram feitas de acordo com propostas, uma espécie de “exercício de acting”, “Bruno Gagliasso é o cozinheiro de um convés, nos anos 40, por exemplo. A gente propunha uma situação para os atores e eles trabalhavam como queriam. A Gi Ewbank foi muito bem, ninguém nunca a viu do jeito que ela está nesse video”, contou Solari.

“Depois desses 8 anos em frente à televisão posso mostrar um lado que eu sempre gostei, mas que eu realmente nunca trabalhei de fato. Acho que é uma ótima maneira de mostrar o meu trabalho e pretendo continuar trabalhando nesse caminho”, revelou o apresentador.

Sobre as diferenças entre o projeto e seu trabalho na tv, adaptação é a palavra-chave. “Tem uma coisa que aprendi no Legendários, sua palavra de ordem: adaptação. Me adapto a qualquer ponto. Você ‘saca’ mais qual é a minha no projeto, mas quando eu precisar fazer algo para o público jovem, não tem problema, coloco em prática na hora. Mas acho que unir os dois tem que ser algo em tv fechada”, explicou. “Apresentar é o que eu amo. Eu me sinto um comunicador, não só na tv como no dia a dia. Quero ser mediador das coisas. mediador entre público e artista. Nunca quero deixar a televisão”, concluiu.

A exposição, por enquanto sem lugar definido, deve estrear entre o final de abril e início de maio, quando acontece o Cannes. A ideia é fazer parte do roteiro cultural da capital paulista e, quem sabe, rodar o Brasil. Mais adiante ainda, o objetivo é transformar o projeto em um filme curta-metragem de fato. Mas sempre “uma coisa de cada vez, senão a gente se perde”, como deixou claro Solari.

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O namoro

Claro que não podíamos deixar de falar de seu trabalho com a namorada, Laura Neiva, onze anos mais nova. Juntos há um ano e meio, ele contou como foi dirigi-la. “A gente conversa tanto de cinema, a gente divide o dia todo juntos, então na hora foi muito tranquilo. Tinha o Pedro [Urizzi], que é amigo do casal, nossas cachorras estavam lá. Ela mal precisa ser dirigida. Foi bonito de se ver, uma oportunidade única”, revelou.

Quantos aos planos de oficializar a união, ainda não há nada em mente: “A gente está levando, um dia trás do outro. A gente se dá muito bem, existe paz entre a gente”.

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