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Como regular os hormônios e emagrecer

"Queimei 35 kg ao regular meus hormônios", revela Renata Cordoni

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 20 jan 2020, 12h34 - Publicado em 11 jan 2011, 21h00
Lígia Bazotti (/)
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Renata foi dos 103 kg para os 68 kg
Foto: Alan Teixeira / Arquivo pessoal

“Desde a infância, eu sempre fui boa de prato! Era alta, magrela, superativa e comia de tudo. Depois dos 11 anos, no entanto, comecei a ficar bem chatinha em relação aos alimentos. Deixei de comer arroz, feijão, molho de tomate… Legumes, então, nem pensar! Todas essas restrições me fizeram perder o controle sobre meu peso. E aí já viu: eu só queria comer alimentos engordativos.

Devorava seis pães por dia: dois no café, dois antes do almoço e outros dois antes do jantar, sempre acompanhados com requeijão, manteiga ou Catupiry. E ainda tomava 1 litro de refrigerante todos os dias, inclusive no café da manhã! No intervalo da escola, comia um pastel de queijo com um copo de refrigerante. No almoço e no jantar, eu só queria macarrão, bife à milanesa, Catupiry, batata e muita fritura. De sobremesa, bastante chocolate e sorvete de flocos.

Com todo esse apetite, dá para imaginar onde o ponteiro da balança foi parar, né? E eu perdi a noção: parei de me pesar quando atingi os 75 kg, aos 13 anos. A partir de então, passei a correr da balança. Mas o espelho não mente, e as roupas também não.

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Aliás, comprar roupas era uma decepção. Não havia peças do meu tamanho nas lojas para adolescentes. Aí eu levava roupas para mulheres adultas. E eu só tinha 14 anos!

Nessa época, íamos com frequência para o sítio dos meus pais. E, mesmo acima do peso, eu não deixava de curtir a piscina. Também aproveitava os convites para ir à praia, mas trocava o biquíni pelo maiô para me sentir mais à vontade.

Quando completei 15 anos, fiz um festão de debutante com direito a valsa e vestido de gala. Dessa vez, tive um vestido do jeitinho que eu queria, feito sob medida. No entanto, quando o álbum de fotos ficou pronto, comecei a notar que meu corpo não condizia com a minha idade. Havia uma desproporção.

Pelas fotos, eu conseguia enxergar que era muito maior do que minhas amigas. Nesse momento, percebi que precisava emagrecer. Só me faltava atitude para começar. 

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Como regular os hormônios e emagrecer

Renata ficou linda a estampou a capa da revista SOUMAISEU
Foto: Reprodução da revista SOUMAISEU

Eliminei as besteiras do cardápio

 
Cerca de um ano depois, decidi que era hora de parar de comer tantas besteiras. Eu estava prestes a completar 17 anos, ia concluir o ensino médio e tinha começado a trabalhar em um bufê. Aos poucos, fiz substituições no meu cardápio. Primeiro, cortei de vez o pão e o refrigerante. Depois, aumentei o consumo de água e fui diminuindo a quantidade de fritura até eliminá-la definitivamente.

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Também aprendi a comer frutas, legumes, saladas e alimentos funcionais, como iogurte, repolho, ameixa, melão e cenoura. Além dos muitos benefícios que proporcionam à saúde, eles têm outro grande diferencial: regulam a insulina, o hormônio que dá fome!

Foi bem difícil abandonar as guloseimas, mas tive que ser forte! E meu trabalho no bufê era a prova de fogo: ficava rodeada de salgadinhos, doces e refrigerantes.

Além de seguir o novo cardápio com disciplina, também incorporei os exercícios físicos à minha rotina. Comecei a fazer natação três vezes por semana e a caminhar no parque ou na esteira uma hora por dia.

Mês a mês, fui notando que minhas roupas começavam a ficar largas e que minhas medidas estavam diminuindo. Ficava feliz da vida cada vez que conseguia vestir uma calça que antes não fechava! Todas essas conquistas mostravam que eu trilhava o caminho certo. Minhas gordurinhas, finalmente, estavam indo embora. Até meu intestino preso passou a funcionar como um relógio. Passei a me sentir leve!

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Em dois anos, cheguei aos 68 kg e pulei do manequim 50 para o 42, medidas que mantenho até hoje. Como meus seios ficaram bastante flácidos, em 2007 fiz uma cirurgia plástica e coloquei 200 ml de silicone em cada um. Isso fez uma diferença imensa para minha autoestima!

Meu cardápio continua o mesmo desde que comecei a emagrecer. Com ele, me sinto disposta, saudável e não sinto fome. Essa é a minha fórmula da felicidade: boca controlada e corpinho em dia!” 

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