“Normalmente, esse ambiente é desprestigiado e fica blindado. Mas aqui em casa, não!”, defende o servidor público Robson Sobrinho. Mesmo com o orçamento apertado, ele e o corretor Douglas Aguiar conseguiram valorizar a lavanderia. As boas sacadas dos rapazes colocaram ordem na área de trabalho, a deixaram mais funcional e atraente e, de quebra, renderam um espaço verde. “É bom acordar cedo, molhar as plantas e ir pensando em como será o meu dia. É um momento só meu – às vezes, o Boss, nosso pinscher, não entende isso e transforma tudo numa farra”, se diverte Robson.
Sobra daqui, põe ali
❚ De uma reforma na cozinha, restaram pastilhas e um pouco de tinta com efeito de concreto – suficiente apenas para cobrir aqui a meia parede que era azulejada. “Preparei a superfície cerâmica com um mix de adesivo para chapisco e argamassa, tornando-a aderente. Depois, passei massa acrílica e pintei”, revela Robson. As pastilhas e a pintura bege dão o arremate.
❚ O piso, que incomodava os meninos, foi escondido. “Trocálo sairia caro, então usamos deques de madeira plástica na área molhada. Eles são baratos e muito fáceis de instalar”, explica.
❚ A antiga estante foi pintada de preto, e o interior recebeu adesivo no padrão peroba rosa.
Morador mão na massa
❚ “A máquina de lavar estava em ótimas condições, mas é antiga e feia. Então fiz uma capa para ela”, conta Robson. Ele mesmo costurou o tecido com um cinturão de elástico grosso na parte superior. A sobra rendeu um saco para o cesto de roupa.
❚ Objetos que ocupavam espaço no chão (escada, varal de piso e vassouras) foram parar na parede, presos por ganchos, liberando a circulação. “Agora tudo parece maior e organizado”, comenta.
❚ Outro recurso usado para ocultar a velha cerâmica do piso é a grama sintética. “Ela trouxe cor e o clima de jardim”, afirma o servidor público, que preencheu as paredes com plantas presas a suportes metálicos.
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