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‘Os Últimos Jedi’: saiba o que esperar do novo ‘Star Wars’

O novo filme da saga vem com cenas que farão seu coração pular - tanto pelas sequências épicas de ação, quanto pela presença emocionante de Carrie Fisher.

Por Júlia Warken
Atualizado em 17 jan 2020, 11h27 - Publicado em 12 dez 2017, 16h58

As expectativas por “Star Wars: Os Últimos Jedi” estão lá em cima e não é para menos. A segunda trilogia, lançada entre 1999 e 2005, foi uma mancha na trajetória da saga e “O Despertar da Força” acabou sendo uma enorme surpresa. Como uma fênix, a franquia voltou a brilhar com força total no cinema, agradando novos e antigos fãs.

Com isso, é justo dizer que “Os Últimos Jedi” pode não ser tão envolvente quanto “O Despertar da Força”, mas o novo longa não deixa de ser um grande filme. Dentre os pontos altos estão cenas de tirar o fôlego e um desfecho muito competente. Aliás, o terceiro ato como um todo é muito competente, mas os dois primeiros pecam na narrativa picotada demais e arrastada em alguns momentos.

Em se tratando de pontos fortes, há outro que definitivamente não pode ser negado: a presença emocionante de Carrie Fisher. Quando Leia aparece pela primeira vez em “Os Últimos Jedi” é impossível não se arrepiar, afinal a atriz nos deixou cedo demais

Star Wars: Os Últimos Jedi
(Star Wars/Divulgação)

Em se tratando do filme em si, ele já começa do jeito que o povo gosta: ágil e cheio de ação. Só que, passada a sequência inicial, vai perdendo ritmo e só volta a tê-lo de verdade no terceiro ato. A passagem de tempo também é um pouco atropelada, mas isso não chega a ser decisivo para o bom andamento do longa.

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Quanto à história contada, “Os Últimos Jedi” é um filme que fala sobre as dúvidas em relação ao destino. Isso já fica bem evidente no trailer do longa, em que Rey diz “eu preciso de alguém que me mostre  meu lugar nisso tudo”. O filme é muito competente em abordar essa temática e também em deixar as expectativas lá em cima para a continuação.

Como já dito, apesar de ser meio arrastado em alguns momentos, o desfecho é impactante e estabelece um ótimo gancho para deixar o público ansioso pelo episódio IX. Também é válido ressaltar que, apesar de não ter um roteiro perfeito, o conflito central de “Os Últimos Jedi” é bem bolado e, definitivamente, essa não é uma cópia de “O Império Contra-Ataca”, como muitos temiam.

Visualmente, “Os Últimos Jedi” é impecável. A batalha envolta por poeira vermelha é uma das coisas mais visualmente deslumbrantes que já apareceram em “Star Wars” – e ela também é diferente de tudo o que já vimos até aqui. Por mais que todo mundo vá ao cinema esperando ver as clássicas batalhas com perseguição de naves pelo espaço (e elas existem nesse longa, lógico), se deparar com esse novo conceito imagético é um espetáculo à parte e cumpre a função de trazer frescor à saga. Essas cenas emolduradas de vermelho não sairão da sua mente tão cedo.

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Outra bela surpresa do filme é a atuação de Mark Hamill (o Luke). A versão sênior do personagem é instigante e Mark nunca esteve tão bem como ator em “Star Wars”. Oscar Isaac (o Poe) é outro nome que se destaca nesse longa e é muito bom vê-lo tendo mais tempo de tela, afinal, trata-se de um intérprete muito promissor.

Daisy Ridley e Adam Driver (Rey e Kylo Ren) também trazem boas atuações e os personagens de ambos ganham camadas bem mais complexas em “Os Últimos Jedi”, o que é ótimo. Por outro lado, o talento de Laura DernBenicio Del Toro foram subaproveitados no filme.

Enfim, “Os Últimos Jedi” deixa a desejar em alguns pontos, mas é memorável em outros. Também é válido dizer que ele cumpre muito bem o papel de deixar o público ansioso pelo próximo filme, mas faz isso sem ser uma mera ponte entre o início e o desfecho de uma trilogia – feito que também foi conquistado em “O Império Contra-Ataca”. Imperdível, com toda a certeza.

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