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Jô Soares morre aos 84 anos em São Paulo

Ator, diretor, escritor e humorista estava internado no Hospital Sírio Libanês

Por Da Redação
Atualizado em 5 ago 2022, 09h42 - Publicado em 5 ago 2022, 09h19
morte Jô Soares
Jô Soares em seu programa de entrevistas na TV Globo.  (TV Globo/Divulgação)
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Morreu na madrugada desta sexta-feira (5), o ator, diretor, escritor e humorista Jô Soares, aos 84 anos. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, desde o final do mês de julho. Seu falecimento foi confirmado pela ex-esposa, Flavia Pedras Soares, que lamentou a partida pelas redes sociais.

Em sua homenagem, Flavia revelou que o velório e enterro serão íntimos, apenas para família e amigos próximos, e chamou o apresentador de seu “eterno amor”. Outros famosos, como Adriane Galisteu – que era sua vizinha – e Ana Maria Braga, também usaram as redes sociais para prestar um tributo ao amigo.

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Uma publicação compartilhada por Flavia Pedras Soares (@flavia_pedras)

Trajetória de sucesso

José Eugênio Soares nasceu no dia 1 de janeiro de 1938, no Rio de Janeiro, filho do empresário paraibano Orlando Heitor Soares e Mercedes Leal Soares. Com 12 anos, se mudou para a Europa com a família. Pensou em seguir carreira diplomática, mas o amor pelo teatro foi mais forte.

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Estreou na televisão em 1956, integrando o elenco da Praça da Alegria, da Record. Em 1965, protagonizou sua primeira e única novela, Ceará contra 007, também na Record, um sucesso de audiência. em 1971, estreou Faça Humor, Não Faça Guerra, seu primeiro humorístico na TV Globo.

Sua trajetória como apresentador começou no SBT com o programa Jô Soares Onze e Meia, entre 1988 e 1999. Em 2000, ele voltou à Globo para estrear o saudoso Programa do Jô, que permaneceu no ar até 2016.

Paixão pelas letras

Além de seu trabalho na televisão e teatro, Jô atuou como jornalista para a revista Manchete, para o jornal O Globo e para a Folha de São Paulo. Também foi colaborador da revista Veja entre 1989 e 1996. Escreveu sete livros de sucesso e, em agosto de 2016, foi eleito para a Academia Paulista de Letras, assumindo a cadeira 33, que pertenceu ao escritor Francisco Marins.

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