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Pearl, Annie Wilkes e outras antagonistas icônicas do cinema

“Pearl”, “Louca Obsessão” e “Atração Fatal” trouxeram algumas das vilãs mais inesquecíveis e assustadoras da sétima arte

Por Kalel Adolfo
Atualizado em 24 fev 2023, 11h03 - Publicado em 24 fev 2023, 08h15

Pearl, protagonizado por Mia Goth, é um dos maiores lançamentos de 2023. Mesclando elementos de clássicos como Psicose e O Mágico de Oz, a produção é uma experiência perturbadora que aborda o quão longe podemos ir para conquistar os nossos sonhos (ou melhor, obsessões). Mas, para além das qualidades narrativas e técnicas, quem realmente rouba a cena no longa é Goth, que, sem prometer nada, deu vida a uma das maiores antagonistas do cinema recente. Por isso, separamos algumas das melhores vilãs de todos os tempos na sétima arte. Além de Mia (obviamente), a lista conta com nomes como Kathy Bates, Glenn Close e Louise Fletcher. Confira:

1. Pearl (Mia Goth) – a vilã/antagonista perfeita

Não há como negar: Pearl é a vilã do momento. Diariamente (sem exageros), há alguma cena da personagem viralizando nas redes sociais. E não é para menos! Na obra dirigida por Ti West, Mia Goth entrega uma experiência perturbadora ao viver uma garota do interior que cultiva uma obsessão peculiar: se transformar numa grande estrela do cinema.

Disposta a alcançar seus objetivos de quaisquer formas necessárias, a antagonista entra numa espiral de insanidade que deixa um rastro de caos (e corpos) em seu caminho. Muitos estão definindo a personagem como a “versão feminina do Coringa”. Mas honestamente, Goth faz Joaquin Phoenix parecer inofensivo neste longa.

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Uma pena que a atriz (que aliás, é neta da brasileira Maria Gladys), não teve a sua performance reconhecida pelo Oscar deste ano. De qualquer forma, Pearl já entrou para a história como uma das maiores antagonistas da sétima arte!

2. Annie Wilkes (Kathy Bates)

Quem assistiu Louca Obsessão nos anos 1990 provavelmente teve pesadelos com Annie Wilkes, interpretada de forma brilhante por Kathy Bates. Inclusive, mesmo que a Academia nutra o hábito de ignorar produções de terror, a atriz contrariou as expectativas e venceu o Oscar de Melhor Atriz por seu trabalho no filme.

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Baseado na obra de Stephen King, Misery conta a história de um renomado escritor que, após sofrer um grave acidente numa região remota, é socorrido por uma fã que mora nas redondezas. Contudo, após a admiradora não gostar do desfecho de seu último livro, ela o mantém em cativeiro e passa a torturá-lo (física e psicologicamente). Normal, né?

A cada frame que Bates aparece em tela, sentimos o nosso sangue congelar. Sua presença é tenebrosa, sendo capaz de evocar toda a tensão e ansiedade presentes no trabalho escrito por King. Apenas uma palavra pode definir o trabalho da atriz neste projeto: atemporal!

3. Alex Forrest (Glenn Close)

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Aqui, Glenn Close passou pertíssimo de ganhar o seu primeiro Oscar. Contudo, acabou perdendo a estatueta para Cher, que havia se tornado o centro das atenções por sua performance em Moonstruck. Porém — sem shades —, todos nós sabemos qual papel definitivamente entrou para a história.

Em Atração Fatal, Close vive uma amante que, não aceitando o fim de seu caso extraconjugal, passa a perseguir e ameaçar a família do homem com quem vivenciou um affair de uma única noite.

Glenn proporciona uma atuação genial desde os primeiros minutos da produção: do olhar desconcertado aos maneirismos psicóticos, a estrela sabe como transmitir uma presença ameaçadora ao público. A trama vai se intensificando até o grand finale do longa, que definitivamente é um dos mais sufocantes do gênero.

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4. Enfermeira Ratched (Louise Fletcher)

Quando pensamos em filmes que retratam os abusos vivenciados por pacientes em hospitais psiquiátricos, logo nos vem à mente Um Estranho no Ninho e sua inesquecível vilã, Mildred Ratched. A antagonista reúne apenas os piores atributos de qualquer ser humano: tirania, sadismo e frieza. E sem sombra de dúvidas, Louise Fletcher consegue exibir todos esses traços ao interpretar a enfermeira que comanda a ala na qual McMurphy (Jack Nicholson) está internado.

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A personagem é tão icônica que, há alguns anos, a Netflix produziu o seriado Ratched, spin-off protagonizado por Sarah Paulson que conta a origem da pior enfermeira de todos os tempos.

5. Miss Ernst (Anjelica Huston)

Ninguém pediu, mas Hollywood fez uma refilmagem de Convenção das Bruxas com Anne Hathaway há alguns anos. Obviamente, a atriz de O Diabo Veste Prada não teve a menor chance contra Anjelica Huston. Com sua presença enigmática e, de certa forma, elegante, Huston traumatizou uma geração inteira de crianças ao viver Miss Ernst, que até hoje figura entre as melhores antagonistas do cinema. Nada contra Hathaway, mas já percebemos que quase nunca dá certo refazer obras já consolidadas e adoradas na cultura pop.

6. Amy Dunne (Rosamund Pike)

Amy Dunne é uma das melhores antagonistas do cinema recente, e podemos provar. Num primeiro momento, Amy representa o estereótipo de esposa suburbana estadunidense. Mas, conforme o roteiro avança, percebemos que a personagem é, de fato, uma mulher extremamente manipuladora que ultrapassa quaisquer limites para conseguir incriminar o seu marido por assassinato.

Dunne possui inúmeras camadas psicológicas complexas, mas Rosamund Pike dá conta do recado e domina esta personagem que, na mão de muitos outros atores, simplesmente não daria certo.

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