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Leituras de CLAUDIA: De García Márquez a Karina Buhr para ler em agosto

'Meu amor', considerada uma obra-prima alemã, e 'Mobiliário Para uma Fuga em Março', livro-experimento de Marana Borges, também são destaques do mês

Por Joana Oliveira
Atualizado em 3 ago 2022, 12h41 - Publicado em 3 ago 2022, 08h54

As aflições de casamentos infelizes, por mais bem sucedidos que pareçam, quem veem minguar o amor em infidelidades emocionais de todos os tipos são um dos principais temas das leituras recomendadas em agosto. Uma dessas histórias é a única peça teatral escrita pelo colombiano Gabriel García Márquez e que finalmente ganha uma tradução ao português. A outra é Meu Coração, um dos mais aclamados romances alemães do século passado. Ambas, assim como as demais obras listadas, debulham a complexidade das relações românticas, sexuais, familiares.

Capa de 'Diatribe de amor contra um homem sentado'.
Capa de ‘Diatribe de amor contra um homem sentado’. (Record/Divulgação)

Diatribe de amor contra um homem sentado – Gabriel García Márquez

“Nada se parece tanto com o inferno como um casamento feliz!”, grita Graciela, abrindo, assim, o monólogo de uma mulher pestes a completar 25 anos de casada. Diante do marido que, prostrado numa cadeira e em absoluto silêncio, está fixado no jornal do dia anterior, ela dispara todos as suas frustrações, reclamações, acusações e até impropérios contra aquele com quem está às vésperas de celebrar as bodas de prata. A mudez do cônjuge em questão irrita até mesmo quem lê. Em Diatribe de Amor Contra um Homem Sentado, única peça escrita por Gabriel García Márquez (Nobel de Literatura)estão cruamente expostos os ardis e infelicidades de um casal mergulhado em desamor. Publicado em 1987, o texto, inédito em português, chega ao Brasil pela Editora Record. Compre aqui

Meu coraçãoElse Lasker-Schüler

Capa do livro 'Meu Coração'.
Capa do livro ‘Meu Coração’. (Rua do Sabão/Divulgação)

A crônica de um desamor como metáfora do fim de toda uma era. Assim é Meu Coração (Editora Rua do Sabão), da autora Else Lasker-Schüler, considerado pela Deutsche Welle um dos cem livros alemães mais importantes do século XX. Ambientada no no Café des Westens, o epicentro da Berlin expressionista do início do século passado, a trama mostra como Else, um dos grandes nomes da literatura alemã, narra através de cartas o fim do próprio matrimônio para o marido, Hervarth Walden, editor de um jornal de vanguarda. Assinando as missivas com diferentes e célebres e alter egos, que incluem até o Príncipe de Tebas, a autora constrói uma série de fantasias para comunicar ao marido de suas traições. Compre aqui. 

Mobiliário para uma Fuga em Março – Marana Borges

Há lugares e relações muito difíceis de abandonar. Por isso, em Mobiliário para uma Fuga em Março (Dublinense), Marana Borges mistura prosa e poesia para traçar um plano de escapatória. A autora do livro vencedor do Prêmio Minas Gerais de Literatura revisita os objetos e cômodos da sua casa de infância, que refletem a relação com a mãe controladora, o pai ausente e o irmão.

Capa de 'Mobiliário para uma Fuga em Março'.
Capa de ‘Mobiliário para uma Fuga em Março’. (Dublinense/Divulgação)

Apresentada como um romance-poema (no qual a prosa se estilhaça e vira verbo), a casa é protagonista, assim como os silêncios e segredos que guarda. Não faltam ironia e lirismo na análise das relações familiares, contadas a partir de diferentes perspectivas, e nos sentimentos que resistem ao tempo. Compre aqui.

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Mainá – Karina Buhr

Mainá é uma criança antiga e, ao mesmo tempo, futurista. Ela é vidente: adivinha futuros, visita histórias de reinos distantes e viajantes peculiares, sendo constantemente atravessada por cordéis e cantigas, numa ode à tradição oral brasileira. Nascida junto às rezadeiras e a uma santinha com sobrancelhas douradas, a menina que dá nome ao primeiro romance da cantora Karina Buhr (publicado pela Todavia), se faz de crônica, poesia e ilustrações, estas de autoria da própria Karina. Mainá é palavra e canto. Leitura dessas de alentar coração. Compre aqui.

Capa de 'Mainá', de Karina Buhr.
Capa de ‘Mainá’, de Karina Buhr. (Todavia/Divulgação)

 

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