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Conheça Valentina Herszage, atriz de “Ainda Estou Aqui” que promete dominar o cinema

Multifacetada, a estrela já interpretou papéis de drama, comédia e até viveu a Hebe Camargo em sua cinebiografia

Por Beatriz Lourenço
8 nov 2024, 07h00
Conheça Valentina Herszage, atriz em ascensão no cinema nacional
Conheça Valentina Herszage, atriz em ascensão no cinema nacional (Maria Magalhães/Divulgação)
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A carreira da atriz Valentina Herszage, de apenas 26 anos, está decolando! Seja no cinema ou nas novelas, ela consegue mostrar sua versatilidade – já interpretou uma jovem com problemas emocionais profundos, uma patricinha mimada e até a Hebe Camargo em sua cinebiografia. No recém-lançado Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, Valentina dá vida a uma garota marcada pela perda de um ente querido e o luto que a acompanha. O resultado é sensível e intenso, já que reflete as cicatrizes que a ditadura militar deixou no país — e também na sua história pessoal.

Na edição de novembro de CLAUDIA, sentamos para bater um papo com a estrela em ascensão. Confira a entrevista completa:

O que você quer comunicar ao público?

Que ser uma mulher no meio artístico e poder ter a sorte de exercer tantos papéis diferentes é importante porque mostra que podemos ocupar qualquer espaço.

Você já dividiu produções com Mateus Solano, Fernanda Torres, Andréa Beltrão e Fernanda Montenegro. O que eles te ensinaram sobre o ofício?

A liberdade criativa. Lembro que uma grande virada na minha carreira foi com Andréa Beltrão, quando estávamos fazendo o filme Hebe. Eu estava muito tensa, porque achava que a personagem era muito distante de mim, e é muito difícil interpretar alguém que já existiu. Até que, em um dos ensaios, Andréa disse: “Quando você tiver certeza de que está se divertindo, o público vai se divertir também.”

Ainda Estou Aqui é um dos filmes mais aguardados do ano. Como foi o processo de gravação?

Esse filme foi muito especial desde o primeiro momento, quando recebi o roteiro em casa. Contar essa história delicada, forte e triste tem sido muito importante. O Walter Salles é um ser humano excepcional e muito generoso. As gravações duraram muito tempo, o que permitiu que o elenco convivesse junto. Sinto que esse lançamento vai marcar a história do cinema nacional

Conheça Valentina Herszage, atriz em ascensão no cinema nacional
Conheça Valentina Herszage, atriz em ascensão no cinema nacional (Maria Magalhães/Divulgação)
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Há alguma curiosidade dos bastidores?

Todo mundo fez bronzeamento com airbrush; estamos 100% praianos [risos]. Além disso, de duas em duas semanas o Walter nos convidava para assistir a um filme relacionado ao que estávamos tratando. Isso demonstra que, apesar do protagonismo maravilhoso da Fernanda Torres, esse é um filme coletivo. Recentemente, também viralizou uma foto minha e dela no set fazendo crochê. Ela fez um vestido e eu, uma camisa enorme — era  um jeito de manter a concentração.

Além desse, você trabalhou em outros dois filmes que tratam sobre a ditadura militar: O Mensageiro e A Batalha da Rua Maria Antônia. O que você aprendeu?

Meu bisavô foi preso durante a ditadura por ter sido contra o golpe em 1964. Naquela época, a minha avó tinha 18 anos e acabado de ter o primeiro filho. Ela sempre contou como foi a experiência dos militares entrando em casa e as visitas ao marido, preso em Niterói. Ou seja, são histórias que fazem parte da minha vida. 

É preciso dar nome a essas pessoas e dizer como esse período afetou milhares de vidas. Uma das coisas que mais me chamou a atenção nesse processo é que havia médicos dentro dos centros de tortura. Eles eram responsáveis por dizer até onde uma pessoa aguentaria — isso foi o que mais me assombrou. Quando escancaramos essas histórias, construímos um grupo vigilante.

Conheça Valentina Herszage, atriz em ascensão no cinema nacional
Conheça Valentina Herszage, atriz em ascensão no cinema nacional (Maria Magalhães/Divulgação)
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Você pensa em partir para o outro lado das câmeras?

Estou escrevendo um roteiro sobre o meio artístico — que abarca a vaidade e os exageros que o envolvem. Com essas mudanças do meio digital, não fazemos só nosso trabalho, mas precisamos nos preocupar com seguidores e posicionamento o tempo todo. Quero falar sobre como isso nos afeta.

Qual é sua percepção sobre o momento do cinema nacional?

Ele tem uma personalidade que impressiona as pessoas. Nós sabemos como ninguém exprimir a nossa cultura e a nossa vivência. Temos uma mistura de ficção com documentário que é muito boa; conseguimos olhar para os interiores do país e criar narrativas incríveis.

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