6 álbuns femininos que mudaram a história da música
De Amy Winehouse a Lauryn Hill e Janis Joplin, o que não falta nessa lista são álbuns essenciais para a música
Durante o Dia Internacional da Mulher, que tal honrar algumas das artistas que proporcionaram obras de arte capazes de emocionar e transformar gerações? Amy Winehouse, Janis Joplin e Lauryn Hill: todas elas deixaram legados intocáveis neste planeta ao entregarem canções revolucionárias, honestas e inovadoras.
A seguir, você verá seis discos femininos essenciais para qualquer fã de música. Claro, o que não faltam são excelentes álbuns interpretados, produzidos e compostos por mulheres para ter na estante. Porém, nós separamos aqueles que mexem bastante com os nossos corações. Depois nos conte qual é o seu favorito!
- Amy Winehouse – Back to Black (CD): R$ 23,00
- Lauryn Hill – The Miseducation of Lauryn Hill: R$ 210,20
- Madonna – Ray of Light (CD): R$ 25,10
- Carole King – Tapestry (LP): R$ 252,35
- Aretha Franklin – I Never Loved a Man The Way I Love You (CD): R$ 132,27
- Janis Joplin – Pearl (LP): R$ 443,19
Back to Black de Amy Winehouse
É inegável que “Back to Black” merece o seu lugar entre os discos mais lendários da história da música. A coleção de faixas — que reuniu obras perspicazes como a ácida “Rehab” e a reveladora “You Know, I’m No Good” — foi a responsável por popularizar a voz singular de Amy Winehouse e revitalizar o jazz em um período em que as paradas musicais eram dominadas por gêneros como o pop, rock e R&B. Detalhe: a cantora tinha apenas 22 anos quando o álbum foi lançado.
“Back to Black” é essencial para todos que desejem ouvir as ácidas, melancólicas e assertivas confissões de uma jovem em busca de paz interior. Os temas do disco vão de dependência química (“Rehab”) a amores proibidos (“Just Friends”), alcançando níveis de conexão com o ouvinte que apenas obras de arte divinas são capazes de proporcionar. O impacto deste trabalho pode ser sentido até hoje, visto que o ícone britânico foi uma figura essencial para o retorno da sonoridade retrô ao mainstream.
The Miseducation of Lauryn Hill de Lauryn Hill
Lições sobre o amor, críticas ao patriarcado e reflexões acerca da ganância: Lauryn Hill toca em diversos tópicos urgentes em “The Miseducation of Lauryn Hill”. Atualmente, o álbum já vendeu mais de vinte milhões de cópias no mundo inteiro e está incluso no Registro Nacional de Gravações, importante acervo artístico dos Estados Unidos. O disco não apenas impulsionou Lauryn ao status de lenda musical, como também moldou o gênero neo soul e influenciou trabalhos icônicos de artistas como Beyoncé, Alicia Keys e Frank Ocean.
Ray of Light de Madonna
Madonna iniciou a sua carreira como uma artista pop revolucionária, quebrando barreiras culturais e incendiando discussões sociais através de trabalhos polêmicos. Mas, após o nascimento de sua primeira filha, Lourdes Maria, a cantora passou por um intenso processo de reinvenção pessoal. Antes do lançamento de “Ray of Light”, todos esperavam que o próximo álbum da artista trouxesse temáticas sexuais, religiosas ou políticas. Porém, a verdadeira surpresa foi descobrir que a rainha do pop havia preparado uma coleção de canções espirituais, transcendentes e altamente emocionais.
Com o álbum, Madonna provou que é possível refletir sobre as emoções mais primitivas do ser humano e, ao mesmo tempo, continuar sendo a diva que o planeta venera. Além de vencer quatro Grammys, o trabalho continua sendo uma referência essencial quando o assunto é honestidade lírica, singularidade visual e inovação sonora. Destaque para a faixa “Shanti/Ashtangi”, que nada mais é do que um texto de Yoga Tavaralli cantado inteiramente em sânscrito.
Tapestry de Carole King
Até hoje, “Tapestry” é o álbum feminino com maior número de semanas em primeiro lugar na Billboard. Ao todo, o disco permaneceu no topo por quase quatro meses consecutivos. Tudo isso sem grandes produções ou divulgações mirabolantes. Os maiores diferenciais deste trabalho incluem a sua sonoridade minimalista e composições extremamente cruas e reveladoras.
Aliás, esta obra foi uma das responsáveis por impulsionar a popularização das “singer-songerwriters”, que são artistas femininas que colocam produções intimistas e composições poéticas como as protagonistas de suas carreiras. Adele, Taylor Swift, Lana Del Rey e Tori Amos são alguns dos ícones inspirados pelo legado de Carole King e o álbum “Tapestry”.
I Never Loved a Man The Way I Love You de Aretha Franklin
Vocais de outro mundo, melodias explosivas e momentos de introspecção inestimáveis: o primeiro disco de Aretha Franklin sob a supervisão de uma grande gravadora — Atlantic Records — mudou todas as regras conhecidas acerca do R&B e Soul. “Respect”, que faz parte do álbum, se transformou em um hino feminista atemporal, capaz de arrebatar os ouvintes com uma intensidade a nível espiritual. Em 2000, o jornal New York Times o elegeu como um dos 25 discos que mudaram os percursos da música popular no século XX. E, para muitos, esta é a maior obra de arte do gênero.
Pearl de Janis Joplin
Assim como Amy Winehouse, Janis Joplin teve uma breve passagem por este planeta. Porém, mesmo falecendo aos 27 anos de idade, a cantora deixou marcas na cultura que jamais serão esquecidas. “Pearl” foi a síntese de toda a sua energia e genialidade criativa, sendo lançado apenas três meses após a sua morte. E engana-se quem acredita que a gravadora foi a responsável por reunir as faixas: quem aprovou e organizou todo o conceito e conteúdo de “Pearl” foi Janis. Infelizmente, ela não pôde presenciar o impacto do trabalho que, em pouco tempo, se transformou em um dos melhores discos da história, reunindo músicas capazes de comover e inspirar gerações.
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