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Roberta D'Albuquerque Por Maternidade Roberta D'Albuquerque é psicanalista e autora do livro Quem manda aqui sou eu - Verdades inconfessáveis sobre a maternidade
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Quando a vida estiver meio chata: festa baile

Comemorar é preciso

Por Roberta D'Albuquerque
Atualizado em 16 abr 2018, 19h27 - Publicado em 16 abr 2018, 19h27
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  • Vivi minha infância cercada por rituais de celebração, a maioria deles era um oferecimento cheio de doçura de minha mãe. Ela acreditava, e acredita até hoje, que a vida pode ser mais leve. Tenho me observado criando por aqui também, alguns rituais para as meninas.

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    Para as meninas não, para nós todos. Começou por acaso em um dia de confusão entre elas, um dia que as duas estavam brigando por qualquer coisa e por coisa nenhuma. No auge de minha irritação, mandei todo mundo para o banho, quase como quem manda para um castigo. Enquanto elas estavam lá, acendi uma vela, liguei o som e fui pouco a pouco voltando ao meu estado normal.

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    Um tantinho arrependida pela bronca que distribuí, um tantinho animada pela minha playlist, mandei as meninas se vestirem formalmente: íamos a uma festa. Enquanto elas obedeciam aborrecidas, acendi um tanto de luzes de natal, aumentei o som, pus a mesa com a louça guardada que ganhei de minha mãe e o baile estava pronto. Dançamos as lenta e as soltinhas, cantamos juntos, trocamos de DJ umas 500 vezes, é certo que foi preciso ouvir uns Justin Biebers aqui, umas Taylor Swifts ali, mas nos divertimos como uma turma. Dormimos roucos e cansados. E é esse tipo de cansaço que me interessa ultimamente.

    Nem é preciso dizer que repetimos esse expediente muitas e muitas vezes. Semana passada, quando estávamos em mais uma dessas farrinhas, fiquei comovida. Por um segundo, tive a sensação de estar vivendo em uma dessas fotografias do passado. Senti ali, uma alegria verdadeira e uma saudadezinha antecipada dessa turma. Enquanto as meninas cantavam alto e dançavam abraçadinhas, pensei no tempo em que elas vão preferir outros pares, outras celebrações, outras músicas, outros.

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    Quero pensar que quando esse dia chegar, minhas meninas terão aprendido comigo (e com minha mãe, meu marido e minha família deliciosa e barulhenta) que comemorar é preciso. Fico feliz por saber que mostramos a elas a importância dos rituais, a necessidade de dançar, gritar o refrão, acender as velas, os pisca-piscas. O valor de se vestir a altura do que quer que seja, de comer com gosto, de pular, bater palmas com força, suar e dormir cansado.

    É um feito, não é? Feito digno de… uma festa baile!

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